sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Folha Dominical - Domingo, 2008.08.03

Dai-lhes vós de comer

A Eucaristia que nos congrega e celebramos, aponta-nos sempre o caminho da solidariedade como a atitude mais coerente com a Fé que partilhamos, ao redor da mesma mesa… Por isso, o “salve-se quem puder” nunca será uma atitude cristã. Jesus recusou-a quando os discípulos a propuseram… É que não basta olhar o Mundo e lamentar as tristes situações que se nos deparam ou apontar soluções que não exigem nada de nós…

“Dai-lhes vós de comer”:

É o Mandamento de Jesus, bem explicito no Evangelho deste Domingo. Ou seja: é preciso fazer algo e participar na mudança, mesmo que nos pareça muito pouco o que está ao nosso alcance fazer.

A fraternidade de JESUS, a que ELE viveu e ensinou, é, antes de mais, sensibilidade e empenho face a todas as formas de pobreza e de sofrimento que pesam sobre o nosso Mundo: a fome que atormenta milhões de seres humanos; as doenças que flagelam os países em vias de desenvolvimento; a solidão dos idosos; as dificuldades dos que perdem o emprego; os dramas e desgraças dos imigrantes…

Face a todas estas e tantas outras formas de pobreza e de sofrimento e às “fomes” e “sedes” que daí decorrem, não podemos alhear-nos: Há um “pão” e um “peixe” a repartir, há um “copo de água” a oferecer com amor. Na verdade, só o amor é capaz de dar sem empobrecer, só ele é a chave da “multiplicação”.

Ser cristão é assumir um estilo de vida sempre inspirado no de JESUS. E o estilo fundamental e permanente de JESUS é estar atento a quantos O rodeiam, sempre disponível para servir.

O seu Gesto identificador - e que nós a seu mando, perpetuamos em cada EUCARISTIA, - é a “fracção do Pão”, gesto que exprime uma Vida que se entrega e se dá para que todos tenham Vida e Vida em abundância. Comer a Palavra e o Corpo do Senhor é, pois, identificar-se com ELE, numa atitude de permanente conversão. Por isso, o Evangelho lembra-nos mais uma vez, que temos de aprender a viver num estilo mais fraternal e solitário, mais atentos às necessidades, sempre dispostos a repartir o que somos e temos para darmos resposta mais positiva às suas “fomes” mais prementes. Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 04 – S. João Maria Vianney, presbítero
19.00h………………Missa

Terça-feira, 05
08.00h………………Missa
17.00-19.30h……Cartório

Quarta-feira, 06 – TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
19.00h………………Missa

Quinta-feira, 07
14.30h……………...Terço na Igreja
17.00-19.00h……Cartório
19.00h………………Missa

Sexta-feira, 08 – S. Domingos, presbítero
08.00h………………Missa

Sábado, 09
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 10 – XIX DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa




Ano Paulino

5. Paulo e a nova fronteira da evangelização

(continuação da Folha Dominical anterior)


Identifica aí a sua graça própria: “A mim, o menor de todos os santos, foi dada a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo” (Ef 3,8), de tal modo que aqueles que se convertem a Cristo são “concidadãos dos santos, membros da casa de Deus” (2,19).

Este alargar do horizonte do anúncio do Evangelho é o desafio feito à Igreja por João Paulo II, lançando-a para uma nova evangelização. É que a Igreja também hoje corre o risco de limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que continuam no seu redil, compreendem a sua linguagem e conhecem as suas leis, e tem dificuldade em anunciar Jesus Cristo a uma sociedade cada vez mais secularizada.


Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

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