sábado, 30 de agosto de 2008

Folha Dominical, 2008.08.31

Tentações de sempre…

De modo claro, ainda que diferente, as Leituras deste Domingo dizem-nos, mais uma vez: Os caminhos de Deus não são, naturalmente os nossos… nem os seus critérios ou planos se confundem com os nossos, nem a sua vontade coincide com o que, tantas vezes, desejamos.

De facto, a mentalidade reinante, aquela que respiramos nos ambientes que frequentamos, nos meios de comunicação que entram em nossa casa, nada têm a ver, geralmente, com a maneira de ver, de pensar e de agir que JESUS e o seu Evangelho nos inspiram…

Daí as tentações que podem surgir e envolver-nos:

· A tentação de abafar em nós a Voz de Deus e de desistir de propor ou de defender a sua Palavra. É a tentação de que nos fala Jeremias e que ele sentiu tão profundamente antes de a vencer e ultrapassar.

· A tentação de nos deixar levar pelo ambiente que nos rodeia, adaptando-nos aos seus critérios e valores. É para essa tentação que S. Paulo nos alerta com a sua exortação:

“Não vos conformeis com este mundo mas transformai-vos pela renovação espiritual da nossa mente…”

· A tentação de sermos cristãos à nossa maneira… e não à maneira de JESUS; a tentação de nos considerarmos seus discípulos mas recusando aceitar o Caminho que ELE nos aponta quando não é do nosso agrado. É a tentação de Pedro no Evangelho de hoje… E é a nossa, tantas vezes!

Quando, no Estádio Olímpico, o atleta vencedor sobe ao Pódio para a consagração do seu triunfo e receber a Medalha de Ouro, não lamentará por certo, nessa hora, o trabalho, o esforço, as renúncias e os sacrifícios com que preparou e alcançou esse momento de Glória. Pelo contrário… Afinal, foi essa “cruz”, assim assumida, que o levou à concretização do objectivo sonhado…

Também a Cruz que JESUS, hoje, nos propõe não é a busca ou a aceitação resignada do sofrimento ou das privações, mas a fidelidade, por amor, ao Caminho que ELE é e nos ensina – Caminho de Vida e para a Fonte da Vida que é DEUS – mesmo que não seja fácil nem cómodo…

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 01 de Setembro – S. Beatriz da Silva, virgem
19.00h………………Missa

Terça-feira, 02
08.00h………………Missa
17.00-19.30h……Cartório

Quarta-feira, 03 – S. Gregório Magno, papa e doutor
08.00h………………Missa

Quinta-feira, 04
14.30h……………..Terço na Igreja
17.00-18.45h……Cartório
19.00h………………Missa

Sexta-feira, 05
08.00h………………Missa

Sábado, 06
PEREGRINAÇÃO PAROQUIAL A FÁTIMA
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 07 – XXIII DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa


AVISOS
1. Por Decreto do nosso Bispo Diocesano, entram em vigor, a partir do dia 01 de Setembro, as novas taxas relativas à celebração dos Sacramentos e Sacramentais. Assim, o Emolumento para a Celebração da Eucaristia passa a ser de 10,00€ (dez euros). É este o valor a colocar no envelope das Intenções.
2. Matrículas na catequese paroquial podem ser feitas no Cartório.



Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Toda a vida de Paulo se situa depois deste encontro, vive dele, em plena alegria (cf. Fil. 1,21; Gal. 2,20), o mais é lixo (cf. Fil. 3,8); “Ai de mim se não anunciar o Evangelho!” (1Cor. 9,16) – e dá testemunho dos efeitos desse encontro: “O Reino de Deus (…) é justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Rom. 14,17); por isso, Paulo esquece o que fica para trás e atira-se para as coisas que estão à sua frente (cf. Fil. 3,13). Não admira que inicie as suas Cartas com a saudação nova da graça e da paz de Deus, Nosso Pai, e do Senhor Nosso, Jesus Cristo, e as termine sempre com a graça do Senhor Nosso, Jesus Cristo… E o autor do Livro dos Actos dos Apóstolos fecha o Livro deixando Paulo em Roma “a anunciar o Reino de Deus e a ensinar o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo” (Act. 28,31).


Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.08.31

Domingo XXII do Tempo Comum


LEITURA I – Jer 20,7-9
Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes. Em todo o tempo sou objecto de escárnio, toda a gente se ri de mim; porque sempre que falo é para gritar e proclamar: «Violência e ruína!» E a palavra do Senhor tornou-se para mim ocasião permanente de insultos e zombarias. Então eu disse: «Não voltarei a falar n’Ele, não falarei mais em seu nome». Mas havia no meu coração um fogo ardente, comprimido dentro dos meus ossos. Procurava contê-lo, mas não podia.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 62 (63)
A minha alma tem sede de Vós, meu Deus.

Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro.
A minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro,
como terra árida, sequiosa, sem água.

Quero contemplar-Vos no santuário,
para ver o vosso poder e a vossa glória.
A vossa graça vale mais do que a vida;
por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores.

Assim Vos bendirei toda a minha vida
e em vosso louvor levantarei as mãos.
Serei saciado com saborosos manjares,
e com vozes de júbilo Vos louvarei.

Porque Vos tornastes o meu refúgio,
exulto à sombra das vossas asas.
Unido a Vós estou, Senhor,
a vossa mão me serve de amparo.


LEITURA II – Rom 12,1-2
Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como vítima santa, viva, agradável a Deus, como culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito.


ALELUIA – cf. Ef 1,17-18
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
ilumine os olhos do nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados.


EVANGELHO – Mt 16,21-27
Naquele tempo, Jesus começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há-de acontecer!» Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens». Jesus disse então aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque, quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras».

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Folha Dominical - 2008.08.24

«E vós, quem dizeis que Eu sou?»

Esta pergunta tão frontal de JESUS aos discípulos “daquele tempo, dirige-se hoje, de igual modo, aos discípulos “deste tempo” que somos nós… Pergunta fundamental, cuja resposta define e caracteriza a nossa Fé. Pergunta à qual não podemos responder apenas com fórmulas aprendidas no Catecismo, ou com tudo aquilo que se tem dito e escrito sobre ELE, desde então.

A resposta deve vir de dentro e exprimir o que, realmente, no fundo do nosso coração e do nosso ser, pensamos e sentimos acerca d`ELE. Porque a pergunta, de facto, é esta:

“Quem é ELE para nós?”

Ou seja: que lugar e que importância tem JESUS na nossa vida? Que influência exerce nela? Que rumos e gestos novos lhe inspiram? Que perspectivas lhe abrem? De facto, é vivencial a resposta que ELE espera de nós.

Vendo como Ele faz viver todos quantos encontra, recusando olhá-los através de preconceitos e de categorias, dando-lhes inteiro crédito e exigindo deles o máximo, eu aprendo, por contraste, o que é uma relação mortal e quanto o meu comportamento quotidiano, ao meus preconceitos e o meu espírito de “gueto” contribuem para fechar os outros num inferno sem saída. Da sua soberana independência e lucidez crítica frente a todos os poderes e desordens estabelecidas, eu encontro a denúncia das minhas cobardias, dos meus conformismos e resignações perante o mal e a desgraça. Na sua recusa do sofrimento e da morte dos outros e na aceitação do seu próprio sofrimento e da sua própria morte com preço da luta travada pela libertação dos homens, eu tomo consciência da minha indiferença para com tudo o que me atinge directamente no meu próprio coração. O seu enraizamento na Humanidade conduz-nos para um futuro de Liberdade e da Vida. A sua Palavra, hoje como há 2 mil anos, põe a nu a nossa maldade e faz-nos nascer para uma Humanidade mais consciente da sua diversidade e da sua unidade e para uma coexistência mais construtiva e fraternal

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 25
19.00h………………Missa

Terça-feira, 26
Não há Missa
Não há Cartório

Quarta-feira, 27 – S. Mónica
Não há Missa

Quinta-feira, 28 – S. Agostinho, bispo e doutor
14.30-15.30h……Adoração ao SS. Sacramento
17.00-18.45h……Cartório
19.00h………………Missa

Sexta-feira, 29 – Martírio de S. João Baptista
08.00h………………Missa

Sábado, 30
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 31 – XXII DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa


AVISO
Quinta-feira, ao início da tarde, há adoração ao SS. Sacramento.



Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Para Paulo tudo começou na estrada de Damasco, onde Cristo ressuscitado se lhe manifesta e lhe faz o chamamento de pôr todo aquele zelo com que perseguia os cristãos, com os quais Jesus Se identifica, ao serviço do Evangelho, a boa-nova da salvação. “Quem és Tu Senhor?” “Eu Sou Jesus a Quem tu persegues” (cf. Act. 26,12-16). Paulo nunca mais duvidará que o Evangelho que anuncia o recebeu naquele momento. Ele próprio o confessa aos cristãos de Corinto: “transmiti-vos em primeiro lugar o que eu próprio havia recebido: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras e foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras e apareceu a Cefas, depois aos doze (…). Depois disso (…) apareceu-me também a mim” (1Cor. 15,3-8). Paulo considera esta a sua graça própria, a escolha misericordiosa de Deus: “pela graça de Deus sou o que sou; e a graça que me foi dada não foi estéril” (1Cor. 15,10).

Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.08.24

Domingo XXI do Tempo Comum

LEITURA I – Is 22,19-23

Eis o que diz o Senhor a Chebna, administrador do palácio: «Vou expulsar-te do teu cargo, remover-te-ei do teu posto. E nesse mesmo dia chamarei o meu servo Eliacim, filho de Elcias. Hei-de revesti-lo com a tua túnica, hei-de pôr-lhe à cintura a tua faixa, entregar-lhe nas mãos os teus poderes. E ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. Porei aos seus ombros a chave da casa de David: há-de abrir, sem que ninguém possa fechar; há-de fechar, sem que ninguém possa abrir. Fixá-lo-ei como uma estaca em lugar firme e ele será um trono de glória para a casa de seu pai».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 137 (138)
Por vossa misericórdia,
não nos abandoneis, Senhor.

De todo o coração, senhor, eu Vos dou graças
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos Vos hei-de cantar
e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo.

Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma.

O Senhor é excelso e olha para o humilde,
ao soberbo conhece-o de longe.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos.


LEITURA II – Rom 11,33-36
Como é profunda a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus! Como são insondáveis os seus desígnios e incompreensíveis os seus caminhos! Quem conheceu o pensamento do Senhor? Quem foi o seu conselheiro? Quem Lhe deu primeiro, para que tenha de receber retribuição? D’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas. Glória a Deus para sempre. Amen.


ALELUIA – Mt 16,18
Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.


EVANGELHO - Mt 16,13-20
Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?» Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Folha Dominical - 2008.08.17


Uma casa para todos

É bem clara a Mensagem das Leituras deste Domingo: PARA DEUS NÃO HÁ ESTRANGEIROS. DEUS não exclui ninguém nem é exclusivo de ninguém… Todos – de todos os Povos – são chamados a serem o seu POVO, para ELE convergindo pelos caminhos do Direito e da Misericórdia. Um Povo onde as diferenças de raça, de cultura, de tradições, de religião não podem estabelecer nem fechar fronteiras, nem ser impedimento à aproximação, ao respeito mútuo, ao entendimento, à colaboração e à solidariedade.

Eis uma Mensagem de flagrante actualidade para este nosso Mundo que se torna cada vez mais numa Aldeia Global… Mensagem que urge assimilar, apesar de todas as dificuldades… pois é o único Caminho para um Mundo mais digno e habitável para todos…

Nas histórias, ainda em rascunho, que um célebre romancista nos deixou, havia uma que começava assim: “Uma família dispersa herda uma casa em que todos têm de viver juntos…”

E M. Luther King, a partir da sua experiência americana, comentou-a deste modo: “É o grande problema da Humanidade na hora presente. Também herdamos uma grande casa, uma grande casa mundial, em que temos de viver juntos, negros e brancos, povos do Leste e do Oeste, pagãos e judeus, católicos e protestantes, muçulmanos e hindus, constituindo uma família tão diversa quanto possível nas ideias, na cultura e nos interesses. Como não temos escolha, temos de aprender a viver uns com os outros neste vasto Mundo.”

Nesta linha e neste espírito, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que hoje, mais uma vez, celebramos, surge, ano após ano, como apelo forte a uma Fraternidade sem fronteiras, a construir para além dos muros da nossa “tribo” ou da nossa “raça”, da nossa cultura ou da nossa religião; uma Fraternidade que não anule a consciência das nossas naturais, legítimas e até enriquecedoras diferenças, mas nos estimule a conhecê-las melhor e a saber valorizá-las e respeitá-las.

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 18
08.00h………………Missa

Terça-feira, 19
08.00h………………Missa
17.00-19.30h………Cartório

Quarta-feira, 20 – S. Bernardo, abade e doutor
08.00h………………Missa

Quinta-feira, 21 – S. Pio X, papa
14.30h……………...Terço na Igreja
17.00-18.45h………Cartório
19.00h………………Missa

Sexta-feira, 22 – Virgem Santa Maria, Rainha
08.00h………………Missa

Sábado, 23
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 24 – XXI DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa


AVISO
Ainda há alguns lugares para a Peregrinação Paroquial a Fátima, a realizar nos dias 06 e 07 de Setembro. Inscrições podem ser feitas até dia 24 de Agosto.


Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

3. Paulo revela-nos, no testemunho da sua vida, o dinamismo sobrenatural da evangelização: a força que brota do encontro com Cristo ressuscitado. Tudo começou na sua conversão, com a revelação pessoal de Jesus Cristo, afirmando uma verdade perene: só quem se converte a Jesus Cristo, pode ser evangelizador.

Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.08.17

Domingo XX do Tempo Comum

LEITURA I – Is 56,1.6-7
Eis o que diz o Senhor: «Respeitai o direito, praticai a justiça, porque a minha salvação está perto e a minha justiça não tardará a manifestar-se. Quanto aos estrangeiros que desejam unir-se ao Senhor para O servirem, para amarem o seu nome e serem seus servos, se guardarem o sábado, sem o profanarem, se forem fiéis à minha aliança, hei-de conduzi-los ao meu santo nome, hei-de enchê-los de alegria na minha casa de oração. Os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceites no meu altar, porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 66 (67)

Louvado sejais, Senhor, pelos povos de toda a terra.

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação.

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra.

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu temor aos confins da terra.


LEITURA II – Rom 11,13-15.29-32
Irmãos: É a vós, os gentios, que eu falo: Enquanto eu for Apóstolo dos gentios, procurarei prestigiar o meu ministério a ver se provoco o ciúme dos homens da minha raça e salvo alguns deles. Porque, se da sua rejeição resultou a reconciliação do mundo, o que será a sua reintegração senão uma ressurreição de entre os mortos? Porque os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis. Vós fostes outrora desobedientes a Deus e agora alcançastes misericórdia, devido à desobediência dos judeus. Assim também eles desobedeceram agora, devido à misericórdia que alcançastes, para que, por sua vez, também eles alcancem agora misericórdia. Efectivamente, Deus encerrou a todos na desobediência, para usar de misericórdia para com todos.


ALELUIA – cf. Mt 4,2
Jesus proclamava o evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo.


EVANGELHO – Mt 15,21-28
Naquele tempo, Jesus retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia. Então, uma mulher cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio». Mas Jesus não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-Lhe: «Atende-a, porque ela vem a gritar atrás de nós». Jesus respondeu: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante d’Ele, dizendo: «Socorre-me, Senhor». Ele respondeu: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Mas ela replicou: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos». Então Jesus respondeu-lhe: «Mulher, e grande a tua fé. Faça-se como desejas». E, a partir daquele momento, a sua filha ficou curada.

Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria

LEITURA I - Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab
Leitura do Apocalipse de São João

O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo. Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse. Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».

Palavra do Senhor.


LEITURA II - 1 Cor 15, 20-27
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, porque Deus tudo colocou debaixo dos seus pés. Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido é claro que se exceptua Aquele que Lhe submeteu todas as coisas.

Palavra do Senhor.

EVANGELHO - Lc 1, 39-56
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa.

Palavra da salvação.



O peso de um SIM

Se a nota de música dissesse: Uma nota não faz melodia… não haveria Sinfonia.
Se a palavra dissesse: Uma palavra não pode fazer uma página… não haveria livro.
Se a pedra dissesse: Uma pedra não pode levantar uma parede… não haveria casa.
Se a gota de água dissesse: Uma gota de água não pode formar um rio… não haveria oceano.
Se o trigo dissesse: Um grão não pode semear um campo… não haveria Colheita.
Se o homem dissesse: Um gesto de amor não pode salvar a humanidade… não haveria justiça, nem paz, nem dignidade, nem felicidade sobre a Terra dos homens.

MARIA DISSE SIM…

Ela é verdadeiramente a Senhora do Sim: Do Sim a Deus e à sua Palavra; do Sim para crer e do Sim para se comprometer… Um Sim sem reticências, sem cálculos, sem desânimos, sem recuos…
Por isso, nela e por ela Deus fez maravilhas… Por isso, mais uma vez, a proclamamos Bem-aventurada, causa da nossa Esperança e da nossa Alegria! Ave Maria!

“De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações”

Confirmando estas palavras que S. Lucas pôs na boca de MARIA, aqui estamos a proclamá-la, mais uma vez: BEM-AVENTURADA!
Bem-aventurada porque acreditou na acção de DEUS no Mundo com desígnios de Justiça e de Salvação.
Bem-aventurada porque acreditou que a acção de DEUS não dispensa a nossa participação – por mais humilde que seja – e se pôs, por inteiro ao seu serviço.
Bem-aventurada porque o Caminho que Ela percorreu, a levou à plenitude do SER, e da VIDA na GLÓRIA de DEUS. E esse é o CAMINHO que Ela nos aponta e estimula a seguir: caminho de Fé activa e de Esperança firme.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Folha Dominical, 2008.08.10

Para manter o Rumo

Deus surpreende-nos sempre com o seu estilo próprio de actuar tão diferente do nosso e daquele que teimamos em atribuir-lhe. Por isso Ele ensinou o Profeta Elias a pôr de lado a ideia e o desejo de manifestações ruidosas e espectaculares, e a procurá-lO antes na paz e no silêncio. Tal como Jesus nos ensina no Evangelho: Também Ele, depois de um dia agitado, cheio de movimento, canseiras e emoções, procura um tempo e um espaço de recolhimento e silêncio, não apenas para restaurar forças e equilíbrios, mas sobretudo para um encontro mais profundo com o Pai. Aprendemos assim com o MESTRE o valor do recolhimento, do silêncio e da Oração:

São o “Monte” onde Deus nos espera para um encontro amigo e renovador. São o “Espelhoonde nos podemos ver e conhecer com mais verdade e profundidade, analisando serenamente o que somos, o que fomos e o que devemos ser. São o “Tempo” que damos ao Senhor para que Ele nos fale, nos ilumine, nos oriente e encoraje.

São o “Tónico” que nos revigora e nos capacita para enfrentarmos, com serenidade e determinação os ventos que sopram contrários ao rumo que a Fé nos aponta. São o “Elo” que nos mantém ligados Àquele cuja presença, na nossa vida, não suprime as dificuldades e obscuridades mas nos dá sempre o ânimo necessário para avançarmos no meio delas…

Mais uma vez o Evangelho nos mostra JESUS em oração. ELE é, na verdade e fundamentalmente um Homem de Oração, de tal modo é profunda e constante a sua ligação com o PAI e o seu diálogo com ELE. Em JESUS, a oração nunca é fuga para fora da vida mas sua parte integrante. Não é fuga ao seu trabalho ou deveres, mas algo em relação constante com a sua missão, um clima de atenção permanente à Vontade do PAI.

Por isso, a Oração de JESUS, sendo diálogo de Amor com DEUS, momento de recolhimento e contemplação, traduz-se logo em presença activa e empenhada no meio do Mundo e dos Homens, sempre em diálogo com eles e ao seu serviço em todas as circunstâncias, numa disponibilidade inteira e sem condições.

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 11 – S. Clara, virgem
19.00h………………Missa

Terça-feira, 12
08.00h………………Missa
17.00-19.30h……Cartório
21.30h………………Reunião de Baptismos

Quarta-feira, 13
08.00h………………Missa
16.00-18.30h……Recolha de Sangue

Quinta-feira, 14 – S. Maximiliano Kolbe, presbítero e mártir
14.30h……………...Terço na Igreja
17.00-18.45h……Cartório
19.00h………………Missa Vespertina

Sexta-feira, 15 – ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa

Sábado, 16
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 17 – XX DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa
12.00h………………Baptismos


Ano Paulino

6. Paulo e a nova fronteira da evangelização

(continuação da Folha Dominical anterior)


As sociedades contemporâneas, apesar de muito diferentes das sociedades do Império Romano do século I, têm traços comuns: estão profundamente marcadas pelo hedonismo e pelo materialismo, reduzindo o problema de Deus ao arbítrio e à decisão humana, fiel a ritos, mas incapaz de reconhecer o Deus vivo e transcendente. Por outro lado, em ambas se notam sintomas de insatisfação, que pode transformar-se em abertura à surpresa vivificante do anúncio de Jesus Cristo. Paulo teve desilusões e sucessos e pode inspirar a Igreja actual a discernir, nos anseios dos homens e mulheres do nosso tempo, aberturas à Palavra de Deus. Ela é chamada a ler, nas buscas e inquietações humanas, os “sinais dos tempos”, indicativos da necessidade e do desejo da salvação (cf. G.S. nn. 4 e 11).


Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.08.10

Domingo XIX do Tempo Comum



Leitura do Primeiro Livro dos Reis 1 Reis 19, 9a.ll
Naqueles dias, o profeta Elias chegou ao monte de Deus, o Horeb, e passou a noite numa gruta. O Senhor dirigiu-lhe a palavra, dizendo: "Sai e permanece no monte à espera do Senhor". Então, o Senhor passou. Diante d' Ele, uma forte rajada de vento fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento, sentiu-se um terramoto; mas o Senhor não estava no terramoto. Depois do terramoto, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se uma ligeira brisa. Quando a ouviu, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou à entrada da gruta.


Salmo Responsorial Salmo 84 (85)

Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação.

Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a quantos de coração a Ele se convertem.
A sua salvação está perto dos que O temem
e a sua glória habitará na nossa terra.

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu.

O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos Rom 9, 1-5
Irmãos: Eu digo a verdade, não minto, e disso me dá testemunho a consciência no Espírito Santo: Sinto uma grande tristeza e uma dor contínua no meu coração. Quisera eu próprio ser separado de Cristo por amor dos meus irmãos, que são do mesmo sangue que eu, que são israelitas, a quem pertencem a adopção filial, a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas, a quem pertencem os Patriarcas e de quem procede Cristo segundo a carne, Ele que está acima de todas as coisas, Deus bendito por todos os séculos. Amen.


Aleluia. Eu confio no Senhor, a minha alma espera na sua palavra. Aleluia.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Mt 14, 22-33
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l' O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: "Tende confiança. Sou Eu. Não temais". Respondeu-Lhe Pedro: "Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas". "Vem!" - disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: "Salva-me, Senhor!" Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: "Homem de pouca fé, porque duvidaste?" Logo que saíram para o barco, o vento amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus, e Disseram-Lhe: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus".

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Folha Dominical - Domingo, 2008.08.03

Dai-lhes vós de comer

A Eucaristia que nos congrega e celebramos, aponta-nos sempre o caminho da solidariedade como a atitude mais coerente com a Fé que partilhamos, ao redor da mesma mesa… Por isso, o “salve-se quem puder” nunca será uma atitude cristã. Jesus recusou-a quando os discípulos a propuseram… É que não basta olhar o Mundo e lamentar as tristes situações que se nos deparam ou apontar soluções que não exigem nada de nós…

“Dai-lhes vós de comer”:

É o Mandamento de Jesus, bem explicito no Evangelho deste Domingo. Ou seja: é preciso fazer algo e participar na mudança, mesmo que nos pareça muito pouco o que está ao nosso alcance fazer.

A fraternidade de JESUS, a que ELE viveu e ensinou, é, antes de mais, sensibilidade e empenho face a todas as formas de pobreza e de sofrimento que pesam sobre o nosso Mundo: a fome que atormenta milhões de seres humanos; as doenças que flagelam os países em vias de desenvolvimento; a solidão dos idosos; as dificuldades dos que perdem o emprego; os dramas e desgraças dos imigrantes…

Face a todas estas e tantas outras formas de pobreza e de sofrimento e às “fomes” e “sedes” que daí decorrem, não podemos alhear-nos: Há um “pão” e um “peixe” a repartir, há um “copo de água” a oferecer com amor. Na verdade, só o amor é capaz de dar sem empobrecer, só ele é a chave da “multiplicação”.

Ser cristão é assumir um estilo de vida sempre inspirado no de JESUS. E o estilo fundamental e permanente de JESUS é estar atento a quantos O rodeiam, sempre disponível para servir.

O seu Gesto identificador - e que nós a seu mando, perpetuamos em cada EUCARISTIA, - é a “fracção do Pão”, gesto que exprime uma Vida que se entrega e se dá para que todos tenham Vida e Vida em abundância. Comer a Palavra e o Corpo do Senhor é, pois, identificar-se com ELE, numa atitude de permanente conversão. Por isso, o Evangelho lembra-nos mais uma vez, que temos de aprender a viver num estilo mais fraternal e solitário, mais atentos às necessidades, sempre dispostos a repartir o que somos e temos para darmos resposta mais positiva às suas “fomes” mais prementes. Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 04 – S. João Maria Vianney, presbítero
19.00h………………Missa

Terça-feira, 05
08.00h………………Missa
17.00-19.30h……Cartório

Quarta-feira, 06 – TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
19.00h………………Missa

Quinta-feira, 07
14.30h……………...Terço na Igreja
17.00-19.00h……Cartório
19.00h………………Missa

Sexta-feira, 08 – S. Domingos, presbítero
08.00h………………Missa

Sábado, 09
18.30h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 10 – XIX DOMINGO COMUM
08.30h………………Terço na Igreja
09.00h………………Missa
11.00h………………Missa




Ano Paulino

5. Paulo e a nova fronteira da evangelização

(continuação da Folha Dominical anterior)


Identifica aí a sua graça própria: “A mim, o menor de todos os santos, foi dada a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo” (Ef 3,8), de tal modo que aqueles que se convertem a Cristo são “concidadãos dos santos, membros da casa de Deus” (2,19).

Este alargar do horizonte do anúncio do Evangelho é o desafio feito à Igreja por João Paulo II, lançando-a para uma nova evangelização. É que a Igreja também hoje corre o risco de limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que continuam no seu redil, compreendem a sua linguagem e conhecem as suas leis, e tem dificuldade em anunciar Jesus Cristo a uma sociedade cada vez mais secularizada.


Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.08.03

Domingo XVIII do Tempo Comum


Leitura do Livro de Isaías Is 55, 1-3
Eis o que diz o Senhor: "Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas. Vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei. Vinde e comprai, sem dinheiro e sem despesa, vinho e leite. Porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não alimenta e o vosso trabalho naquilo que não sacia? Prestai-Me atenção e vinde a Mim; escutai e a vossa alma viverá. Firmarei convosco uma aliança eterna, com as graças prometidas a David.


Salmo Responsorial Salmo 144 (145) )

Abris, Senhor, as vossas mãos e saciais a nossa fome

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.

Todos têm os olhos postos em Vós
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Abris as vossas mãos
e todos saciais generosamente.

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos Rom 8, 35.37-39
Irmãos: Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo ou a espada? Mas em tudo isto somos vencedores, graças Àquele que nos amou. Na verdade, eu estou certo de que nem a morte nem a vida, nem os Anjos nem os Principados, nem o presente nem o futuro, nem as Potestades nem a altura nem a profundidade nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que se manifestou em Cristo Jesus, Nosso Senhor


Aleluia. Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Aleluia.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Mt 14, 13-21
Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n' O a pé. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: "Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento". Mas Jesus respondeu-lhes: "Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer". Disseram-Lhe eles: "Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes". Disse Jesus: "Trazei-mos cá". Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.