sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Folha Dominical, 2009.08.09

Pão para o Caminho

S. João é o único Evangelista que, ao narrar, a Última Ceia de Jesus, não se refere, explicitamente, à instituição da Eucaristia. Mas fala-nos, largamente, do que ela é e do que deve significar para nós, noutras passagens do seu Evangelho. O discurso sobre o Pão que andamos a ler

e a meditar nestes Domingos é disso um magnífico exemplo. O gesto do Lava-pés e o Mandamento Novo do amor fraterno ligam-se igualmente ao sentido profundo da Eucaristia.

Por isso CELEBRAR A EUCARISTIA: Não é simplesmente vir à Missa para participar num rito religioso ou para cumprir uma obrigação… É saber-nos convidados e aceitar gostosamente o convite de Deus para nos sentarmos com Ele à Mesa, hoje, simbolicamente e como peregrinos, amanhã, realmente e para sempre no seu Reino… É trazer aqui a nossa Fé com as interrogações e problemas que nos põe, para os esclarecer à Luz da Palavra de Deus e continuar, a essa Luz, a caminhada. É vir aqui com a nossa vida, na situação concreta em que se encontre, e abri-la à comunhão com Jesus Cristo e os irmãos, num desejo sincero de a purificar e renovar e de a pôr também ao seu serviço.

Pois celebrar a Eucaristia é tomar consciência de que somos também o Corpo de Cristo e de que, por isso mesmo, nos devemos abrir, cada vez mais, ao seu Espírito, deixando-nos moldar e conduzir por Ele. É que S. Paulo mais uma vez e com tanta veemência nos exorta hoje a fazer.

Quando vemos ou sentimos que o nosso esforço e a nossa dedicação dão os bons frutos que se esperam, é fácil, então, e até estimulante continuar fiel à missão ou ao projecto que assumimos…

Mas se os frutos tardam ou não se notam, se tudo continua na mesma ou ainda pior, é então natural também a sensação de fracasso e a vontade de “atirar com a toalha ao chão” como o Profeta Elias queria fazer e desabafar com ele: Já basta, Senhor. Não vale a pena continuar…

Mas a perspectiva do SENHOR é outra: ELE não exige sucessos à vista: Apenas fidelidade ao CAMINHO que nos propõe mesmo que passe por vales tenebrosos ou de aridez inesperada… Foi a lição que Elias tirou da sua crise… e venceu-a com os meios que o SENHOR pôs ao seu alcance, os mesmos que hoje põe à nossa disposição: a Palavra e o Pão que é JESUS CRISTO, o Bom Pastor de todas as horas…

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 10 – S. Lourenço, diácono e mártir

08.00h………………Missa

Terça-feira, 11 – S. Clara, virgem

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 12

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 13

14.30h………………Terço na igreja

Não há Cartório Paroquial

Sexta-feira, 14

08.00h………………Missa

Sábado, 15 – ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

Domingo, 16 – XX DOMINGO COMUM

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

12.00h………………Baptizados


AVISOS

No próximo sábado, a Igreja celebra a Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria. Atenção ao horário das Eucaristias no fim-de-semana.



Para nossa formação

Vida de S. João Maria Vianney

Por causa do seu ardente desejo de ser sacerdote, enfrentou uma dura luta para ter êxito nos estudos visto que tinha dificuldade nesta área. No Entanto, o amor às vezes consegue mais do que o talento. Era enorme o seu amor pelas almas.

A 13 de Agosto de 1815, depois de enormes dificuldades, que pareciam insuperáveis por causa dos obstáculos que havia encontrado nos estudos, foi ordenado sacerdote.

Antes de ser enviado para Ars, o Pe. Vianney passou três anos como coadjutor do idoso Pe. Balley, na paróquia de Écully. Quando foi nomeado pároco de Ars, o vigário geral disse-lhe: "É uma paróquia pequena, onde não há muito amor a Deus. Deverá levá-lo para lá". A casa paroquial daquela localidade foi a residência do Pe. Vianney durante 41 anos do seu ministério.

Em 1818, João Maria tinha 32 anos e os superiores, pela escassez de sacerdotes, confiaram-lhe a paróquia de Ars, um lugar afastado, onde nenhum sacerdote havia desejado ficar. Quando chegou lá - como um bom filho de São Francisco - humildemente, a pé, como um pobre entre os pobres, tentou logo conquistar aquelas almas.

(continua)

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