Folha Dominical - 2009.01.18

Elos de transmissão

Com poucas mas essenciais palavras, o Evangelho aponta-nos hoje os momentos básicos de todo e cada percurso da Fé: Encontrar e conhecer Jesus Cristo, amá-Lo, segui-Lo, comunicá-Lo. Foi assim o Percurso de André e companheiro:

1.”Eis o Cordeiro de Deus”  - O encontro acontece porque Jesus passa diante deles.    Passa sempre… Não o inventam: descobrem-no graças a alguém que O aponta… É o que tem acontecido até hoje…

2.”Onde moras”? - Dão passos para esse encontro, pondo-se a segui-Lo num desejo sincero de O conhecerem mais profundamente.

3. “E ficaram com Ele” - Entraram na sua intimidade, numa espécie de comunhão de vida n`Ele e com Ele, comunhão incipiente, sempre aberta a novos passos. O processo da Fé é também um processo jamais acabado: processo de identificação com o pensar, o sentir e o agir de Jesus, fruto dessa permanência junto d`Ele.

4.”Foi procurar o irmão e levou-o a Jesus” - A experiência desse encontro inesquecível e iluminante, dessa amizade e “coabitação” que dão outro sentido e densidade à vida: é uma experiência que não se pode esconder. É uma experiência que se quer anunciar para que outros a façam também. A Luz não é para esconder. Quem se sente evangelizado torna-se, evangelizador, levando outros ao encontro de Jesus…

Um cristão não é, simplesmente, alguém que tem a sua fé, a sua religião, o seu culto ou a sua moral… É alguém a quem, de uma forma ou de outra, foi apresentado JESUS CRISTO e se decide a segui-Lo, entrando num processo de conhecimento, de confiança, de intimidade, de compromisso e de identificação com ELE… Um processo cuja Meta é a que S. Paulo nos apresenta hoje:

“Aquele que se une ao Senhor, constitui com ELE um só Espírito”. Meta que nunca se alcança de modo pleno e definitivo, mas para a qual devemos tender a caminhar sempre, cultivando aquela atitude de atenção e de disponibilidade que Heli recomenda a Samuel e que se exprime por estas palavras: “Falai, Senhor, que o vosso servo escuta”.

A comunhão com o Mestre, que o Apóstolo anuncia, nasce e vive desta atitude… Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 19

08.00h………………Missa

Terça-feira, 20 – S. Sebastião, mártir, S. Fabião, papa e mártir

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Momento de Oração Comunitário

Quarta-feira, 21 – S. Inês, virgem

08.00h………………Missa

Quinta-feira, 22

14.30h………………Terço na igreja

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Sexta-feira, 23

08.00h………………Missa

Sábado, 24 – S. Francisco de Sales, bispo e doutor

15.00-16.00h……Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.30-17.15h……Catequese do 1º e 2º Ano

17.30-18.45h……Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 25 – FESTA DA CONVERSÃO DE SÃO PAULO

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

18.00h………………Pequenos Cantores

 

 

AVISOS

1. Terça-feira, às 21.30 horas, e inserido na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, há um Momento de Oração para toda a Comunidade Paroquial.

2. Domingo, às 18.00 horas e na igreja, os nossos Pequenos Cantores vão presentear-nos com um Concerto de Canto. Venham e deliciem-se!

Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

 

UM JUDEU A CEM POR CENTO

Por volta dos 12-13 anos, a idade em que o adolescente judeu se torna "filho do preceito", Paulo deixou Tarso e transferiu-se para Jerusalém, para ser educado aos pés do rabino Gamaliel, o Ancião, neto do grande Rabino Hillel, segundo as mais rígidas normas do farisaísmo, e adquirindo um grande zelo pela Lei de Moisés (cf. Gl 1, 14; Fl 3, 5-6; Act 22, 3; 23, 6; 26, 5).

Com base nesta profunda ortodoxia, que tinha aprendido na escola de Hilel em Jerusalém, entreviu no novo movimento que se inspirava em Jesus de Nazaré um risco, uma ameaça para a identidade judaica, para a verdadeira ortodoxia dos pais. Isto explica o facto de que ele, ferozmente, "perseguiu a Igreja de Deus", como três vezes admitirá nas suas Cartas (cf. 1 Cor 15, 9; Gl 1, 13; Fl 3, 6). Embora não seja fácil imaginar concretamente em que consistia esta perseguição, de qualquer maneira a sua atitude era de intolerância. É, neste contexto de perseguição, que se insere o acontecimento de Damasco, aquilo que vulgarmente se designa como «conversão de São Paulo».