Folha Dominical - 2009.01.11

O Baptismo das crianças

Sendo o Baptismo uma opção, opção por uma Fé, por um Caminho, por uma Família, não será uma violência contra a criança fazer, por ela, tal opção?

Há quem pense deste modo e opte por não baptizá-la. No entanto, todos sabemos que a lógica subjacente a esta atitude tem as suas limitações… Há outras coisas bem importantes e decisivas para a nossa vida que não foram objecto da nossa escolha. Por exemplo: ser homem ou ser mulher, nascer nesta ou naquela família, neste ou naquele País, neste ou noutro tempo, ter este ou aquele temperamento, ter estas ou aquelas aptidões… Nem os Pais aguardam a opinião dos Filhos para os matricular nesta ou naquela Escola, ou lhe dar esta ou aquela educação…

Viver é optar. E não optar é também uma opção: geralmente, a pior, pois não existe educação neutra…

Dito isto: Que sentido faz baptizar uma criança, quando os Pais julgam que, pelo facto de o fazer, se “livram” duma “responsabilidade” e que termina aí toda a sua “obrigação”? Seria o mesmo que querer o nascimento de um Filho e abandoná-lo ao nascer… Pedir o Baptismo para um Filho é assumir a responsabilidade de lhe proporcionar, no seio da sua Família, um clima de Vida Cristã, de modo a que possa desabrochar nele a Fé que o Baptismo lhe lança, como uma semente. Sem esse clima o Baptismo não faz sentido.

O Baptismo de JESUS completa o ciclo das Festas Natalícias, assinala o inicio da sua Vida Pública, proclamando solenemente a sua Identidade e a sua Missão. Isaías descreve-O e exalta-O como o Servo bem amado de DEUS:

Servo dócil, paciente, justo, libertador, Luz para todos os Povos.

Pedro mostra-nos JESUS como realização perfeita do Servo anunciado por Isaías e que deixa transparecer com nitidez o Espírito de DEUS que O habitava. Por isso, “Passou fazendo o Bem”.

Marcos apresenta-O, finalmente, no seu mistério mais profundo: o Filho muito amado de DEUS! Recordar a Identidade e a Missão de JESUS, é tomar consciência da identidade e da missão a que o nosso Baptismo nos associou e associa: ser e viver como Membro de Cristo.

Uma boa semana nos dê Deus.

Segunda-feira, 12

08.00h………………Missa

Terça-feira, 13

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Reunião do Secretariado Paroquial de Catequese

Quarta-feira, 14

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 15

14.30h………………Terço na igreja

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Sexta-feira, 16

Não há Missa

21.30h………………4ª Conferência do Ano Paulino (Padrão da Légua)

Sábado, 17 – S. Antão, abade

15.00-16.00h……Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.30-17.15h……Catequese do 1º e 2º Ano

17.30-18.45h……Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

21.30h………………Festa da Adolescência

Domingo, 18 – II DOMINGO TEMPO COMUM

07.00-08.00h……Cadeia Diocesana de Oração

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

 

AVISOS

1. Sexta-feira, às 21.30 horas, na Paróquia do Padrão da Légua, temos mais uma Conferência do Ano Paulino. Não percam a oportunidade. Apareçam!

2. Domingo, entre as 07.00 e as 08.00 horas, teremos mais um Tempo de Oração inserido na Cadeia Diocesana de Oração pelas Vocações Sacerdotais.

Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

NA FRONTEIRA DE TRÊS CULTURAS

Saulo nasceu em Tarso na Cilícia (cf. Act 22, 3). Judeu da diáspora, ele falava grego, embora tivesse um nome de origem latina, de resto derivado por assonância do originário hebraico Saul/Saulo, que tinha a cidadania romana (cf. Act 22, 25-28). Portanto, Paulo aparece inserido na fronteira de três culturas romana, grega e judaica e talvez também por isso estava preparado para fecundas aberturas universalistas, capaz de uma mediação entre as culturas, para uma verdadeira universalidade. Ele aprendeu também um trabalho manual, talvez herdado do pai, que consistia na profissão de "tendeiro" (cf. Act 18, 3s), que provavelmente deve ser entendido como alguém que trabalha a lã tosca de cabra ou as fibras de linho para fazer esteiras ou tendas (cf. Act 20, 33-35).