sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Folha Dominical, 2010.10.17

Sempre e sem desanimar

Com a Parábola do Juiz iníquo e da viúva, JESUS diz-nos, mais uma vez, que é necessário orar sempre e sem desanimar. Não se trata, como é óbvio, de repetir continuamente palavras sagradas ou fórmulas de orações… Trata-se de manter uma atitude de contacto com DEUS através do pensamento, da palavra, dos factos e da vida. Trata-se de viver consciente de que, como dizia S. Paulo, “em DEUS nos movemos e existimos”. Orar é “respirar” essa misteriosa presença que sempre nos envolve.

O QUE É ENTÃO A ORAÇÃO?

A Oração é a Fé em diálogo com DEUS. E se a Fé, como nos diz S. João, é crer no Amor de DEUS por nós, a Oração é, então, resposta a esse Amor com palavras, gestos e vida. A oração põe-nos em comunicação reverente e filial com DEUS. Abre-nos à sua Presença, ao seu espírito e à sua Palavra. Palavra que nos ilumina e nos educa, nos forma e capacita para uma vida justa e construtiva, preparada para todas as boas obras, como nos diz S. Paulo.

A verdadeira Oração, torna-nos mais crentes e mais humanos, mais fraternos e mais generosos nas nossas relações com os outros, mais fortes nas nossas debilidades e fraquezas, mais alegres e dinâmicos, mais profundos e transparentes em todas as dimensões da nossa vida.

Por isso dizia M. Gandhi: “Chegou o dia em que a Oração me pareceu tão indispensável como o alimento para o corpo”.

“Mas quando o Filho do Homem vier encontrará Fé sobre a Terra?”

É a pergunta que JESUS nos deixa no final do Evangelho de hoje… Pergunta surpreendente e algo enigmática que nos convida a uma oportuna reflexão sobre o actualíssimo problema da transmissão da Fé, na Sociedade em que nos é dado viver e actuar.

Uma sociedade cada vez mais secularizada e pluralista, que já não é sustentáculo nem estímulo para a Fé que professamos e queremos transmitir – antes pelo contrário – mas que podemos e devemos encarar como um desafio purificador e renovador. Precisamente, o desafio que nos lança S. Paulo na sua Carta: enraizar-nos, cada vez mais profundamente, na Palavra de Jesus Cristo e deixar-nos formar por Ela, vivendo-A e testemunhando-A com alegria e perseverança. Na verdade, o 1º que temos que fazer para transmitir a Fé cristã é assumi-la e vivê-la com coerência.

Uma boa semana nos dê Deus!




Segunda-feira, 18 – S. Lucas, Evangelista

A Igreja estará fechada.

Terça-feira, 19

08h00……………

Missa

14h30……………

Terço na Igreja

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

21h30……………

Reunião Ministros Extraordinários da Comunhão

Quarta-feira, 20

14h30……………

Terço na Igreja

19h00……………

Missa

Quinta-feira, 21

14h30……………

Terço na Igreja

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sexta-feira, 22

08h00……………

Missa

14h30……………

Terço na Igreja

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sábado, 23

15h00-16h00…

Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16h30-17h20…

Catequese do 1º e 2ºAno

17h30-18h45…

Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18h20……………

Terço na Igreja

19h00……………

Missa vespertina

21h30……………

Início do Festival de Teatro

Domingo, 24 – DOMINGO XXX TEMPO COMUM

09h00……………

Terço na Igreja

09h30……………

Missa

11h00……………

Missa




OUTUBRO MISSIONÁRIO

A construção da comunhão eclesial é a chave da missão

Como os peregrinos gregos de dois mil anos atrás, também os homens do nosso tempo, nem sempre conscientemente, pedem aos fiéis que não apenas “falem” de Jesus, mas “apresentem” Jesus, fazendo resplandecer o Rosto de Jesus em todos os cantos da terra diante das gerações do novo milénio e especialmente diante dos jovens de todos os continentes, destinatários privilegiados e actores do anúncio evangélico. Eles devem compreender que os cristãos assumem a palavra de Cristo, porque Ele é a Verdade, porque encontraram Nele o sentido, a verdade para suas vidas.

Ser chamado a anunciar o Evangelho estimula as comunidades

Estas considerações evocam o mandato missionário recebido por todos os baptizados e por toda a Igreja, que, porém, não se pode cumprir de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. Efectivamente, a consciência de ser-se chamado a anunciar o Evangelho estimula não apenas os fiéis, mas todas as comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se sempre mais à cooperação missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de todas as pessoas, povos, culturas, raças e nacionalidades, em todas as latitudes. Mensagem do Papa Bento XVI

Cristo na Cidade – Fórum Missionário Vicarial – Dia Mundial das Missões

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