sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Folha Dominical, 2010.09.19

A ambivalência do dinheiro

O dinheiro, como diz qualquer Dicionário, é um meio de troca convencional, uma porta de acesso a bens necessários, úteis ou agradáveis. Por isso, numa Sociedade como a nossa, ele torna-se verdadeiramente indispensável e apetecível, dada a crescente variedade e qualidade da Oferta… Então porquê a grave advertência que a Palavra de Deus faz hoje quanto ao dinheiro?

Fundamentalmente tem a ver com a relação que podemos estabelecer com ele e uns com os outros por causa dele; tem a ver também com o uso que dele fazemos e com o modo como o buscamos e adquirimos. É aí que está ou pode estar a sua “bondade” ou “maldade”… Na verdade, o dinheiro pode adquirir-se com trabalho honesto ou negócios sujos, pode comprar o remédio que salva ou o veneno que mata, pode fomentar sociedades mais justas e solidárias ou mais opressoras e desiguais,

E o profeta Amós, numa denúncia cheia de actualidade, mostra do que é capaz a sede insaciável do lucro máximo e à custa de quem se fazem as grandes fortunas e economias de sucesso… E, juntamente com JESUS, proclama a mesma mensagem: É impossível misturar Religião e injustiça, louvor ao Altíssimo e exploração do fraco, culto a Deus e ao dinheiro, pois DEUS serve-se servindo a causa da Justiça e da dignificação de todo o ser humano. Na verdade, o Dinheiro é um bom servo mas um mau senhor: Serve para servir mas não para ser servido…

Como facilmente se compreende e aceita: ser cristão e viver como tal não é compatível com qualquer estilo de vida. Por isso, para seguirmos com coerência o Caminho de JESUS, temos de estar sempre disponíveis para mudar – e muitas vezes radicalmente – os nossos critérios de avaliação e de actuação. Por exemplo, em relação ao dinheiro, tema em destaque na Liturgia deste Domingo.

E como é, então, que o dinheiro se pode tornar incompatível com o nosso ser cristão? Quando fazemos dele o objectivo ao qual tudo o mais se subordina e sacrifica, mesmo a dignidade da pessoa humana; quando ele se torna – como denuncia hoje o Profeta Amós fonte de explorações e de injustiças, de corrupções, de pobrezas e de desigualdades gritantes…

É então que: “Não podeis servir a DEUS e ao dinheiro”.

Uma boa semana nos dê Deus!


Segunda-feira, 20 – SS. André Kim Taegon, presbítero

Paulo Chang Hassang, e companheiros, mártires

08h00………………

Missa

Terça-feira, 21 – S. Mateus, apóstolo e evangelista

17h00-19h30……

Cartório Paroquial

Quarta-feira, 22

19h00………………

Missa

Quinta-feira, 23

14h30……...………

Terço na Igreja

17h00-19h30……

Cartório Paroquial

Sexta-feira, 24

08h00………………

Missa

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sábado, 25

15h00-17h00…

Encontro de Catequistas

18h20.…………..

Terço na Igreja

19h00………………

Missa vespertina

Domingo, 26 – DOMINGO XXVI TEMPO COMUM

09h00……………

Terço na Igreja

09h30……………

Missa

11h00……………

Missa

15h30……………

Festa anual da LEGIÃO DE MARIA


AVISOS

1. No próximo sábado, dia 25, das 15h00 às 17h00 há Encontro de Catequistas.

2. O início da Catequese Paroquial para todos os catecismos, está agendado para dia 09 de Outubro

3. No próximo domingo celebramos a Festa anual da Legião de Maria. Às 15h30 haverá Momento de Oração na igreja.



CAPÍTULO IV - OS LEIGOS

Unidade na diversidade

32. A santa Igreja, por instituição divina, é organizada e governada com uma variedade admirável. «Assim como num mesmo corpo temos muitos membros, e nem todos têm a mesma função, assim, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros» (Rom. 12, 4-5).

Um só é, pois, o Povo de Deus: «um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo (Ef. 4,5); comum é a dignidade dos membros, pela regeneração em Cristo; comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição; uma só salvação, uma só esperança e uma caridade indivisa. Nenhuma desigualdade, portanto, em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo, porque «não há judeu nem grego, escravo nem homem livre, homem nem mulher: com efeito, em Cristo Jesus, todos vós sois um» (Gál. 3,28 gr.; cfr. Col. 3,11).

LUMEN GENTIUM, nº 30, ConcílioVaticano II

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