A ambivalência do dinheiro
O dinheiro, como diz qualquer Dicionário, é um meio de troca convencional, uma porta de acesso a bens necessários, úteis ou agradáveis. Por isso, numa Sociedade como a nossa, ele torna-se verdadeiramente indispensável e apetecível, dada a crescente variedade e qualidade da Oferta… Então porquê a grave advertência que a Palavra de Deus faz hoje quanto ao dinheiro?
Fundamentalmente tem a ver com a relação que podemos estabelecer com ele e uns com os outros por causa dele; tem a ver também com o uso que dele fazemos e com o modo como o buscamos e adquirimos. É aí que está ou pode estar a sua “bondade” ou “maldade”… Na verdade, o dinheiro pode adquirir-se com trabalho honesto ou negócios sujos, pode comprar o remédio que salva ou o veneno que mata, pode fomentar sociedades mais justas e solidárias ou mais opressoras e desiguais,
E o profeta Amós, numa denúncia cheia de actualidade, mostra do que é capaz a sede insaciável do lucro máximo e à custa de quem se fazem as grandes fortunas e economias de sucesso… E, juntamente com JESUS, proclama a mesma mensagem: É impossível misturar Religião e injustiça, louvor ao Altíssimo e exploração do fraco, culto a Deus e ao dinheiro, pois DEUS serve-se servindo a causa da Justiça e da dignificação de todo o ser humano. Na verdade, o Dinheiro é um bom servo mas um mau senhor: Serve para servir mas não para ser servido…
Como facilmente se compreende e aceita: ser cristão e viver como tal não é compatível com qualquer estilo de vida. Por isso, para seguirmos com coerência o Caminho de JESUS, temos de estar sempre disponíveis para mudar – e muitas vezes radicalmente – os nossos critérios de avaliação e de actuação. Por exemplo, em relação ao dinheiro, tema em destaque na Liturgia deste Domingo.
E como é, então, que o dinheiro se pode tornar incompatível com o nosso ser cristão? Quando fazemos dele o objectivo ao qual tudo o mais se subordina e sacrifica, mesmo a dignidade da pessoa humana; quando ele se torna – como denuncia hoje o Profeta Amós – fonte de explorações e de injustiças, de corrupções, de pobrezas e de desigualdades gritantes…
É então que: “Não podeis servir a DEUS e ao dinheiro”.
Uma boa semana nos dê Deus!
Segunda-feira, 20 – SS. André Kim Taegon, presbítero
Paulo Chang Hassang, e companheiros, mártires
08h00……………… | Missa |
Terça-feira, 21 – S. Mateus, apóstolo e evangelista
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
Quarta-feira, 22
19h00……………… | Missa |
Quinta-feira, 23
14h30……...……… | Terço na Igreja |
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
Sexta-feira, 24
08h00……………… | Missa | |
17h00-19h30… | Cartório Paroquial | |
Sábado, 25
15h00-17h00… | Encontro de Catequistas |
18h20.………….. | Terço na Igreja |
19h00……………… | Missa vespertina |
Domingo, 26 – DOMINGO XXVI TEMPO COMUM
09h00…………… | Terço na Igreja |
09h30…………… | Missa |
11h00…………… | Missa |
15h30…………… | Festa anual da LEGIÃO DE MARIA |
AVISOS
1. No próximo sábado, dia 25, das 15h00 às 17h00 há Encontro de Catequistas.
2. O início da Catequese Paroquial para todos os catecismos, está agendado para dia 09 de Outubro
3. No próximo domingo celebramos a Festa anual da Legião de Maria. Às 15h30 haverá Momento de Oração na igreja.
CAPÍTULO IV - OS LEIGOS
Unidade na diversidade
32. A santa Igreja, por instituição divina, é organizada e governada com uma variedade admirável. «Assim como num mesmo corpo temos muitos membros, e nem todos têm a mesma função, assim, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros» (Rom. 12, 4-5).
Um só é, pois, o Povo de Deus: «um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo (Ef. 4,5); comum é a dignidade dos membros, pela regeneração em Cristo; comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição; uma só salvação, uma só esperança e uma caridade indivisa. Nenhuma desigualdade, portanto, em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo, porque «não há judeu nem grego, escravo nem homem livre, homem nem mulher: com efeito, em Cristo Jesus, todos vós sois um» (Gál. 3,28 gr.; cfr. Col. 3,11).
LUMEN GENTIUM, nº 30, ConcílioVaticano II
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