Chamada à Coerência
“É o nosso cristianismo simples adorno de uma vida pagã?”
Eis uma questão bem pertinente… Na verdade todos nós vamos sentindo que o nosso “ser cristão” não tem, frequentemente, qualquer profundidade: Limita-se a gestos ou ritos de ocasião, sem interferir, realmente, no rumo dos nossos passos nem nos critérios das nossas decisões.
Somos cristãos à nossa maneira e não à maneira de Jesus Cristo.
Tentamos acomodar sempre o seu Evangelho à nossa vida e não a nossa vida ao seu Evangelho…
Jesus, porém, diz-nos, mais uma vez, que não é destes discípulos que Ele quer e precisa… E convida-nos a repensar a qualidade e a profundidade da nossa Fé e se estamos, de facto, dispostos a segui-Lo sem intermitências e livres de todos os apegos condicionantes…
Ele aceita o nosso Sim e o nosso Não, aceita o quente e o frio, só Lhe causam repulsa os nossos “nim” e as nossas “mornices”…
Ser cristão é escolher Jesus Cristo como determinante último e decisivo da nossa vida. É deixar-se animar pelo seu Espírito, seus sentimentos e afectos, seus critérios e escala de valores e actuar movidos por eles… O que supõe cultivar uma relação pessoal afectiva e profunda com Ele, com a sua Palavra e o seu Projecto, com o seu Povo e o Mundo a que nos envia como testemunhas e semeadores do seu Evangelho. Relação que será sempre Fonte de renovação e de novos recomeços…
“Uma grande multidão seguia JESUS”
E Jesus surpreende-nos, mais uma vez, com uma reacção tão diferente daquela que estamos habituados a ver por aí… Em vez de se entusiasmar com tantos simpatizantes e aderentes e de lhes acenar com gestos de agradecimento e de vitória, adverte-os, com toda a clareza, de que não pretende seguidores de ocasião atrás de futuros melhores caídos do Céu…
Quer discípulos dispostos a seguir o caminho e os valores que Ele segue e ensina, numa fidelidade a toda a prova, mesmo que isso custe renúncias e sacrifícios. Eis uma advertência sempre actual: Não podemos viver um cristianismo de romaria, só de rotinas e emoções. É preciso assumir, também, as exigências e compromissos a que nos chama e a cruz de fidelidade…
Uma boa semana nos dê Deus!
Segunda-feira, 06
| Não há Missa |
Terça-feira, 07
17h00-18h30… | Cartório Paroquial |
Quarta-feira, 08 – Natividade da Virgem Santa Maria
19h00…………… | Missa |
21h30…………… | Reunião de Baptismos (em Lavra) |
Quinta-feira, 09
14h30…………… | Terço na Igreja |
17h00-19h30… | Cartório Paroquial |
Sexta-feira, 10
08h00…………… | Missa | |
17h00-19h30… | Cartório Paroquial | |
Sábado, 11
18h20…………… | Terço na Igreja |
19h00…………… | Missa vespertina |
Domingo, 12 – DOMINGO XXIV TEMPO COMUM
09h00…………… | Terço na Igreja |
09h30…………… | Missa |
11h00…………… | Missa |
12h00…………… | Baptismos |
CAPÍTULO IV - OS LEIGOS
Proémio: Carácter peculiar dos leigos
30. Declaradas as diversas funções da Hierarquia, o sagrado Concílio volta de bom grado a sua atenção para o estado daqueles fiéis cristãos que se chamam leigos. Com efeito, se é verdade que todas as coisas que se disseram a respeito do Povo de Deus se dirigem igualmente aos leigos, aos religiosos e aos clérigos, algumas, contudo, pertencem de modo particular aos leigos, homens e mulheres, em razão do seu estado e missão; e os seus fundamentos, devido às circunstâncias especiais do nosso tempo, devem ser mais cuidadosamente expostos. Os sagrados pastores conhecem, com efeito, perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Pois eles próprios sabem que não foram instituídos por Cristo para se encarregarem por si sós de toda a missão salvadora da Igreja para com o mundo, mas que o seu cargo sublime consiste em pastorear de tal modo os fiéis e de tal modo reconhecer os seus serviços e carismas, que todos, cada um segundo o seu modo próprio, cooperem na obra comum. Pois é necessário que todos, «praticando a verdade na caridade, cresçamos de todas as maneiras para aquele que é a cabeça, Cristo; pelo influxo do qual o corpo inteiro, bem ajustado e coeso por toda a espécie de junturas que o alimentam, com a acção proporcionada a cada membro, realiza o seu crescimento em ordem à própria edificação na caridade (Ef. 4, 15-16).
LUMEN GENTIUM, nº 30, ConcílioVaticano II
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