LIVRES PARA AMAR
Há duas palavras que exercem hoje um verdadeiro fascínio sobre todas as pessoas e idades e, em especial, sobre a juventude: Liberdade e Amor.
Palavras com significação e ressonâncias bem diversas no espírito de cada um… mas que, mesmo assim traduzem algo sem o qual a vida não tem dignidade, nem sabor, nem grandeza, nem sentido.
Liberdade e Amor são também as palavras que melhor caracterizam e exprimem a vida de Jesus e o caminho que a todos propõe.
ELE é o homem livre por excelência: o único que não se deixou construir a partir de fora…, que não aceitou nenhuma manipulação, que se manteve acima de todas as pressões, que não se deixou julgar por uma lei mas pela fidelidade ao Espírito de Deus à sua consciência e à sua missão. Ele é por isso a personificação da própria Liberdade.
ELE é também a personificação do Amor: O único homem em que o Amor tomou de facto todo o lugar; aquele cuja vida foi dar-se por inteiro aos outros para os fazer viver com mais sentido e valor e os tornar capazes de se darem também, isto é: de se amarem verdadeiramente.
O Amor é a vocação fundamental do homem. Mas não há Amor sem Liberdade. Por isso a Liberdade não é apenas um direito: é uma condição e um dever. Como nos diz hoje S. Paulo, temos o dever de ser livres para ser possível o Amor e a construção de comunidades mais justas e fraternas.
“E Jesus repreendeu-os…” E porquê tal repreensão?
Porque Tiago e João, seus discípulos, queriam mandar fogo sobre os samaritanos, como resposta à sua recusa
Jesus não aprovou nem aprovará nunca tais respostas… Ele propõe-Se mas não se impõe. Como nos lembra o Evangelho de hoje, Ele aceita que O recebamos ou que O rejeitemos; que O sigamos ou que O abandonemos. Aceita o Sim e aceita o Não… Só não gosta das “meias tintas” e dos “adiamentos”, dos que se ficam por “um pé dentro e outro fora”… isto é:
dos que pretendem ser cristãos, seus discípulos, sem se abrirem ao seu Espírito nem se deixarem conduzir por Ele. Por isso sempre actual e premente a exortação de S. Paulo: “Deixai-vos conduzir pelo Espírito”
Uma boa semana nos dê Deus!
Segunda-feira, 28 – S. Ireneu, bispo e mártir
08h00……………… | Missa |
Terça-feira, 29 – S. Pedro e S. Paulo, apóstolos
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
Quarta-feira, 30
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
19h00……………… | Missa |
Quinta-feira, 01 de Julho
14h30……………… | Terço na Igreja |
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
Sexta-feira, 02
08h00……………… | Missa |
17h00-19h30…… | Cartório Paroquial |
Sábado, 03 – S. Tomé, apóstolo
17h00………………… | Oração de Vésperas |
Durante a noite… | Montagem do Tapete de Flores |
Domingo, 04 – FESTA DE SÃO MAMEDE DE PERAFITA
11h00………………… | Procissão e Missa Solene |
16h00………………… | Marchas |
22h00………………… | Espectáculo seguido de Fogo-de-artifício |
AVISOS
1. Vamos prolongar um pouco mais o prazo das matrículas para as crianças que virão, pela primeira vez, para a Catequese. São feitas no Cartório paroquial [de terça a sexta-feira entre as 17h00 e as 19h30. [O que é necessário: cédula de vida cristã da criança; cédula civil; 10,00€ para catecismo e material].
2. Não esquecer que estão já a ser feitas as inscrições para a Peregrinação a Fátima, nos dias 4 e 5 de Setembro. As inscrições fazem-se aos domingos de manhã no salão paroquial.
3. Estamos, também, a organizar o Passeio de Barco no Rio Douro, para a segunda-feira, dia 05 de Julho. O valor é de 75,00€ e as inscrições fazem-se na sacristia.
4. No próximo fim-de-semana celebra-se a Festa do nosso Padroeiro: SÃO MAMEDE. Haverá Eucaristia só no Domingo às 11h00. Estejam atentos ao Programa.
Trata-se de um mandato cuja fiel realização «deve seguir o mesmo caminho de Cristo: o caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação própria até à morte, de que Ele saiu vencedor pela sua ressurreição» (Conc. Ecum. Vaticano II, Decr. Ad gentes, 5). Sim! Somos chamados a servir a humanidade do nosso tempo, confiando unicamente em Jesus, deixando-nos iluminar pela sua Palavra: «Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo 15, 16). Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado, por inadvertência deste ponto! Tudo se define a partir de Cristo, quanto à origem e à eficácia da missão: a missão recebemo-la sempre de Cristo, que nos deu a conhecer o que ouviu a seu Pai, e somos nela investidos por meio do Espírito na Igreja. Como a própria Igreja, obra de Cristo e do seu Espírito, trata-se de renovar a face da terra a partir de Deus, sempre e só de Deus!
Homilia de Bento XVI na cidade do Porto, no dia 14 de Maio
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