Uma História cheia de Luz
A Cena apresentada pelo Profeta Samuel é uma história para meditar sempre: Nela evocamos a atitude corajosa do profeta Nata frente ao rei David, denunciando a grave injustiça por ele praticada na pessoa de um súbito, num manifesto caso de abuso do poder. Nela evocamos também a atitude humilde de David, reconhecendo, sem evasivas, a sua culpa e confessando-a com toda a clareza e simplicidade: “Pequei contra o Senhor”.
Nela evocamos ainda a atitude misericordiosa de Deus face ao homem que se reconhece pecador. Misericórdia que se traduz num perdão pronto e total, alegre e sem condições; Misericórdia que é ainda força transformadora capaz de recriar o coração do homem e renovar-lhe a vida.
É um texto que projecta Luz sobre o sentido profundo daquilo a que chamamos pecado: Mais do que a transgressão de uma Lei, ele é o romper com uma Aliança, com uma Amizade: uma recusa ao Amor, um mau uso da Liberdade… E como o Amor a Deus passa necessariamente pelo amor ao Homem, a sua imagem, tudo o que é falta de amor ao próximo, tudo o que é exploração e opressão do outro, tudo o que é ofensa à sua dignidade e aos seus direitos é igualmente ofensa a Deus.
Por isso David, ao reconhecer o crime praticado contra o seu súbdito Urias, confessa: “Pequei contra o Senhor”.
O Simão em destaque no Evangelho de hoje é daqueles que, para justificar o seu direito a entrar, teria dito ao Dono da Casa: “Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas Praças… Abre-nos a Porta!”
E sabemos qual foi a resposta a estas credenciais: - “Em verdade, não vos conheço”…
É que, para se ser cristão, não basta apresentar a certidão de Baptismo ou Diploma da 1ª Comunhão: não basta querer JESUS a nosso lado em certas ocasiões da vida, festivas ou de luto…
É necessário abrir-nos ao seu Espírito e sintonizar sempre com Ele, numa atenção e num esforço perseverantes, o nosso pensar, sentir e agir.
A meta é a que S. Paulo assim exprime: “Já não sou eu que vivo: é Cristo que vive em mim”.
Uma boa semana nos dê Deus!
Segunda-feira, 14
| 08h00…………… | Missa |
Terça-feira, 15
| 17h00-19h30… | Cartório Paroquial |
Quarta-feira, 16
| 17h00-19h30… | Cartório Paroquial |
| 19h00…………… | Missa |
Quinta-feira, 17
| 14h30…………… | Terço na Igreja |
| 17h00-19h30… | Cartório Paroquial |
Sexta-feira, 18
| 08h00…………… | Missa |
| 17h00-19h30… | Cartório Paroquial |
Sábado, 19
| 15h00-17h30… | Cartório Paroquial – MATRÍCULAS CATEQUESE |
| 18h20…………… | Terço na Igreja |
| 19h00…………… | Missa Vespertina |
Domingo, 20 – DOMINGO XII DO TEMPO COMUM
| 09h00…………… | Terço na Igreja | |
| 09h30…………… | Missa | |
| 11h00…………… | Missa | |
AVISOS
1. As matrículas para as crianças que virão, pela primeira vez, para a Catequese, serão feitas no Cartório paroquial [de terça a sexta-feira entre as 17h00 e as 19h30; sábados entre as 15h00 e as 17h30] durante o Mês de Junho. [O que é necessário: cédula de vida cristã da criança; cédula civil; 10,00€ para catecismo e material].
2. Não esquecer que estão já a ser feitas as inscrições para a Peregrinação a Fátima, nos dias 4 e 5 de Setembro. As inscrições fazem-se aos domingos de manhã no salão paroquial.
3. Estamos, também, a organizar o Passeio de Barco no Rio Douro, para a segunda-feira, dia 05 de Julho. O valor é de 75,00€ e as inscrições fazem-se na sacristia.
4. Estamos a chegar ao final do Ano Catequético. No próximo sábado haverá um encontro – às 15h00 no salão - só para as crianças e pais que se inscreveram para o Encerramento Vicarial da Catequese, no dia 20 em Matosinhos. No sábado já não haverá Eucaristia às 16h00.
«É necessário que um se torne connosco testemunha da ressurreição»: dizia Pedro. E o seu Sucessor actual repete a cada um de vós: Meus irmãos e irmãs, é necessário que vos torneis comigo testemunhas da ressurreição de Jesus. Na realidade, se não fordes vós as suas testemunhas no próprio ambiente, quem o será em vosso lugar? O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida.
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