Cultivar a Generosidade
Não podia ser mais actual nem mais premente a exortação que nos vem de S. Paulo, neste Domingo que é o último do Ano que lhe dedicamos.
Uma exortação dirigida aos cristãos de Corinto para que colaborem na campanha de auxílio aos cristãos de Jerusalém, mergulhados então numa situação muito grave de indigência, contribuindo assim para um Mundo mais justo e equilibrado. Dois mil anos depois, há razões acrescidas para igual exortação…
Como “vemos, ouvimos e lemos”, o nosso Mundo, apesar de todo o seu gigantesco progresso tecnológico, regista, como nunca, desigualdades gritantes e fossos cada vez mais profundas entre ricos e pobres… Por isso se torna cada vez mais evidente que a própria sobrevivência da Humanidade é inseparável de uma urgente conversão à justiça e a uma generosa solidariedade sem fronteiras, tal como São Paulo nos recomenda hoje…
“Quem está em Cristo – dizia-nos S. Paulo no Domingo passado - é uma nova criatura”. E estar em Cristo é, sem dúvida, estar sintonizado com Ele, aberto ao seu Espírito e às suas aspirações, de modo a reproduzir, o melhor possível, os gestos e atitudes que caracterizam a sua vida e a sua acção. E a vida de Jesus - toda ela – é uma vida ao serviço da vida, combatendo o que degrada ou avilta e abrindo caminhos para a sua dignificação e plenitude, uma vida de inteira e incondicional solidariedade para com todos, especialmente para com os mais pequenos, para com os mais fracos ou desprezados. De facto, Jesus nunca se resignou diante do sofrimento e das necessidades do seu próximo nem nunca pregou a resignação… Nunca disse perante qualquer mal: “É a vontade de Deus”.
Como pode ser “vontade de Deus” o sofrimento, a miséria, a fome, as injustiças ou as guerras? “Não foi Deus quem fez a morte nem Ele se alegra com a perdição dos vivos” proclama o livro da Sabedoria. Identificando-se totalmente com esta proclamação, Jesus entrega-se e reparte-se como fermento de vida nova: vida com mais luz, e Sentido, com mais Dignidade e Esperança para todos.
Por isso S. Paulo, evocando a Generosidade de Jesus, lembra aos Coríntios e a nós, que essa tem de ser a característica fundamental de todo o que se diz cristão. E só o cultivo desta virtude, a todos os níveis, pode augurar um mundo com mais justiça e Paz para todos: É dela que nasce a solidariedade que salva. Bom Dia de Comunidade. Uma boa semana nos dê Deus.
Segunda-feira, 29 – Solenidade de São Pedro e São Paulo, apóstolos
08.00h………………Missa
Terça-feira, 30
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Quarta-feira, 01 de Julho
19.00h………………Missa
Quinta-feira, 02
14.30-15.30h……Adoração ao SS Sacramento
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
21.30h…………Escola de Paulo - encerramento
Sexta-feira, 03 – S. Tomé, apóstolo
08.00h………………Missa
Sábado, 04 – Santa Isabel de Portugal, rainha
17.00h………………Vésperas Solenes
18.20h………………Terço
19.00h………………Missa Vespertina
Noite…………………Montagem do tapete de flores
Domingo, 05 – XIV DOMINGO COMUM – SÃO MAMEDE DE PERAFITA
10.45h………………Procissão e Missa Solene
17.00h………………Marchas Populares
21.30h………………Concerto e Fogo-de-artifício
AVISOS
1. Quinta-feira, ao início da tarde, faz-se a Adoração ao SS Sacramento.
2. No próximo fim-de-semana celebramos a Festa em honra de São Mamede. Estejam atentos ao programa e participem.
3. Passeio de barco no Rio Douro – dia 13 de Julho. Inscrições na sacristia com o Vilaça.
10. Primeira a Timóteo. Juntamente com São Lucas, Timóteo é um dos companheiros mais queridos de Paulo. Acompanha-o na Segunda Viagem Apostólica e também na prisão
11. Segunda a Timóteo. Constitui o que normalmente se designa por testamento espiritual de Paulo. Preso de novo, agora na prisão Mamertina em Roma, o Apóstolo sente que o seu fim está próximo. Assim, ao mesmo tempo que pede a Timóteo para se dirigir quanto antes a Roma, exorta os discípulos à constância na fé, fala-lhes dos perigos da apostasia e previne-os acerca das más influências de alguns falsos apóstolos. Percebe-se uma certa amargura que terá acompanhado os últimos dias do Apóstolo, motivada «por aqueles que buscam o seu próprio interesse» (FI 2,21). E como elas são ainda actuais, estas amarguras de Paulo! Pelo menos, vive a alegria de constatar a fidelidade e verdade da fé de Timóteo, seu discípulo predilecto (FI 2,20).
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