sexta-feira, 26 de junho de 2009

Folha Dominical, 2009.06.28

Cultivar a Generosidade

Não podia ser mais actual nem mais premente a exortação que nos vem de S. Paulo, neste Domingo que é o último do Ano que lhe dedicamos.

Uma exortação dirigida aos cristãos de Corinto para que colaborem na campanha de auxílio aos cristãos de Jerusalém, mergulhados então numa situação muito grave de indigência, contribuindo assim para um Mundo mais justo e equilibrado. Dois mil anos depois, há razões acrescidas para igual exortação…

Como “vemos, ouvimos e lemos”, o nosso Mundo, apesar de todo o seu gigantesco progresso tecnológico, regista, como nunca, desigualdades gritantes e fossos cada vez mais profundas entre ricos e pobres… Por isso se torna cada vez mais evidente que a própria sobrevivência da Humanidade é inseparável de uma urgente conversão à justiça e a uma generosa solidariedade sem fronteiras, tal como São Paulo nos recomenda hoje…

“Quem está em Cristo – dizia-nos S. Paulo no Domingo passado - é uma nova criatura”. E estar em Cristo é, sem dúvida, estar sintonizado com Ele, aberto ao seu Espírito e às suas aspirações, de modo a reproduzir, o melhor possível, os gestos e atitudes que caracterizam a sua vida e a sua acção. E a vida de Jesus - toda ela – é uma vida ao serviço da vida, combatendo o que degrada ou avilta e abrindo caminhos para a sua dignificação e plenitude, uma vida de inteira e incondicional solidariedade para com todos, especialmente para com os mais pequenos, para com os mais fracos ou desprezados. De facto, Jesus nunca se resignou diante do sofrimento e das necessidades do seu próximo nem nunca pregou a resignaçãoNunca disse perante qualquer mal: “É a vontade de Deus”.

Como pode ser “vontade de Deus” o sofrimento, a miséria, a fome, as injustiças ou as guerras? “Não foi Deus quem fez a morte nem Ele se alegra com a perdição dos vivos” proclama o livro da Sabedoria. Identificando-se totalmente com esta proclamação, Jesus entrega-se e reparte-se como fermento de vida nova: vida com mais luz, e Sentido, com mais Dignidade e Esperança para todos.

Por isso S. Paulo, evocando a Generosidade de Jesus, lembra aos Coríntios e a nós, que essa tem de ser a característica fundamental de todo o que se diz cristão. E só o cultivo desta virtude, a todos os níveis, pode augurar um mundo com mais justiça e Paz para todos: É dela que nasce a solidariedade que salva. Bom Dia de Comunidade. Uma boa semana nos dê Deus.

Segunda-feira, 29 – Solenidade de São Pedro e São Paulo, apóstolos

08.00h………………Missa

Terça-feira, 30

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 01 de Julho

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 02

14.30-15.30h……Adoração ao SS Sacramento

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h…………Escola de Paulo - encerramento

Sexta-feira, 03 – S. Tomé, apóstolo

08.00h………………Missa

Sábado, 04 – Santa Isabel de Portugal, rainha

17.00h………………Vésperas Solenes

18.20h………………Terço

19.00h………………Missa Vespertina

Noite…………………Montagem do tapete de flores

Domingo, 05 – XIV DOMINGO COMUM – SÃO MAMEDE DE PERAFITA

10.45h………………Procissão e Missa Solene

17.00h………………Marchas Populares

21.30h………………Concerto e Fogo-de-artifício

AVISOS

1. Quinta-feira, ao início da tarde, faz-se a Adoração ao SS Sacramento.

2. No próximo fim-de-semana celebramos a Festa em honra de São Mamede. Estejam atentos ao programa e participem.

3. Passeio de barco no Rio Douro – dia 13 de Julho. Inscrições na sacristia com o Vilaça.




Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

O MAIOR MISSIONÁRIO DE SEMPRE

II - Já leste São Paulo?

10. Primeira a Timóteo. Juntamente com São Lucas, Timóteo é um dos companheiros mais queridos de Paulo. Acompanha-o na Segunda Viagem Apostólica e também na prisão em Roma. Uma vez posto em liberdade, acompanhou Paulo à Asia Menor, onde este lhe confiou o cuidado da comunidade de Éfeso. Nesta Carta, Paulo pretende encorajar o Bispo Timóteo nas suas lutas contra as falsas doutrinas que grassavam na sua comunidade, e explicar-lhe algu­mas questões práticas referentes ao culto, às quali­dades necessárias dos ministros e à organização da Igreja. E uma das Cartas mais marcadas por preocu­pações pastorais.

11. Segunda a Timóteo. Constitui o que nor­malmente se designa por testamento espiritual de Paulo. Preso de novo, agora na prisão Mamertina em Roma, o Apóstolo sente que o seu fim está próximo. Assim, ao mesmo tempo que pede a Timóteo para se dirigir quanto antes a Roma, exorta os discípulos à constância na fé, fala-lhes dos perigos da apostasia e previne-os acerca das más influências de alguns fal­sos apóstolos. Percebe-se uma certa amargura que terá acom­panhado os últimos dias do Apóstolo, motivada «por aqueles que buscam o seu próprio interesse» (FI 2,21). E como elas são ainda actuais, estas amar­guras de Paulo! Pelo menos, vive a alegria de cons­tatar a fidelidade e verdade da fé de Timóteo, seu dis­cípulo predilecto (FI 2,20).

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