sexta-feira, 12 de junho de 2009

Folha Dominical, 2009.06.14

Esperança Activa

Parábolas em que Jesus realça, sobretudo, o papel do homem na construção do Reino de Deus: a responsabilidade que lhe cabe e a cooperação que se lhe exige. Há outras – como as deste Domingo – em que o acento vai todo para a acção essencial, insubstituível e decisiva de Deus. No entanto, com este realce, não pretende Jesus convidar-nos a uma cómoda passividade mas sim a uma esperança activa…Pois o que as suas parábolas garantem é que o projecto de Deus se vai realizar até à sua plenitude; que o seu reino está implantado no coração da humanidade e na História e que há-de desenvolver-se até à sua manifestação definitiva.

O que as suas parábolas querem fomentar, por isso, é a verdadeira Esperança na Acção Salvadora de Deus e no seu Reino. A Esperança é virtude fundamental na vida de um cristão. Mas esperar, nada tem a ver com a inactividade, indiferença ou resignação face às realidades, problemas e desafios do mundo e do tempo em que se vive: Certo de que o Reino de Deus não se identifica com nenhuma realização humana e de que a sua realidade última não está deste lado da existência, o cristão sabe, contudo, como nos lembra hoje S. Paulo: que a sua vida e seu destino têm a ver com o que faz ou não faz, iluminado e impulsionado pela Esperança nesse Reino.

Na verdade, o Reino de Deus espera-se, acolhendo e vivendo, desde já, os valores que nos aponta e em nós semeia.

As sementes não são ainda, a nossos olhos, árvores, folhas, flores, frutos, cearas ou florestas… Mas são já a garantia de tudo isso. Precisarão apenas de um pouco de terra, de água, de sol e de tempo para que se manifeste toda a vida e beleza que transportam, misteriosamente, dentro de si. Assim acontece com a Semente a que Jesus compara hoje o REINO de DEUS: Semente de Vida e de Luz, de e de Esperança, de Justiça e de Amor, de Comunhão e de Paz. Semente que produz sempre tais frutos onde encontra abertura, disponibilidade, colaboração e perseverança.

Daí a pertinente questão: Nas nossas vidas e nas nossas Comunidades há sinais de que ela encontra essas condições e de que está a produzir os frutos de que é promessa e garantia?

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 15

08.00h………………Missa

Terça-feira, 16

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 17

08.00h………………Missa

Quinta-feira, 18

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Sexta-feira, 19 – Sagrado Coração de Jesus

08.00h………………Missa

Sábado, 20 – Imaculado Coração da Virgem Santa Maria

14.45h………………Encerramento do Ano de Catequese

Todos os catecismos, catequistas e pais

18.20h………………Terço na igreja

19.00h………………Missa Vespertina

Domingo, 21 – XII DOMINGO COMUM

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa


AVISOS

1. Durante o mês de Junho, sábados de tarde e domingos de manhã, no Salão Paroquial, fazem-se as matrículas na catequese do próximo ano, para as crianças que virão pela primeira vez para a Catequese paroquial.

2. Sexta-feira, celebra-se a Festa do Sagrado Coração de Jesus, iniciando, por proposta do Papa Bento XVI, o Ano Sacerdotal.

3. Sábado, de tarde, fazemos o Encerramento deste Ano de Catequese. Para todos.

4. Inscrevam-se para o DIA DA COMUNIDADE! É para todos passarmos um Domingo diferente… em Comunidade.


Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

O MAIOR MISSIONÁRIO DE SEMPRE

II - Já leste São Paulo?

6. Carta aos Filipenses. A comunidade de Filipos foi uma das que organizou uma colecta a favor de Paulo aquando da sua prisão em Roma. É sem dúvida uma das comunidades mais queridas do Apóstolo, se bem que se não possa falar do seu "amor exclusivo" por nenhuma delas. A Carta é, sobretudo, um agradecimento comovido por aquele gesto de so­lidariedade. Foi escrita em Roma, à volta do ano 63.

7. Carta aos Colossenses. É mais uma das Cartas do Cativeiro, escrita em Roma à volta do ano 60. Tal como fizera na carta aos Efésios, Paulo toca alguns dos temas centrais do mistério de Cristo, numa tentativa de responder às questões e dúvidas levantadas no seio da comunidade por alguns hereges que se tinham insinuado no seu interior «com aparência de piedade» (ver 2 Tm 3,5). E de novo a questão da salvação pela Lei, a observância dos ritos judaicos, o gnosticismo, o ascetismo falso, a circun­cisão, etc.

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