sexta-feira, 19 de junho de 2009

Folha Dominical, 2009.06.21

A Fé à intempérie

A cena da Tempestade que o Evangelho nos relata é uma boa metáfora da vida… Realmente, a vida, seja a nossa vida pessoal ou familiar, seja a vida da Igreja ou dos Povos, não é uma travessia calma e segura num mar sem perigos nem tormentas…

Pelo contrário: Vemo-nos, com frequência, desprotegidos num mar aberto a todos os ventos e marés, e ameaçados por ondas alterosas que nos parecem intransponíveis… Experimentamos então a fragilidade da vida e sentimo-nos pequeninos, fracos, sós, angustiados e à deriva… E vêm perguntas inevitáveis:

- Será que o Senhor vai na nossa Barca? Não se importará Ele connosco? Como permite uma coisa destas? Porque não intervém?

E é aqui, nesta situação, que muitos vêem a “sua fé” entrar em crise, vacilar a até perder-se, ao verificarem que o “seu Deus” não “funciona” como esperavam nem a fé lhes serve de protecção… Outros, porém, descobrem aí, finalmente que a verdadeira Fé é entregar-se, sem reservas ao Senhor e n`Ele permanecer como Job e como Paulo… É uma Fé que não garante tempo estável… Garante, sim, uma Presença que não falha e que nos dá a luz e a força necessárias para enfrentarmos, sem desesperos, todas as crises e tempestades… Na verdade, como nos diz São Paulo a partir da sua própria experiência, se alguém está em Cristo é uma nova criatura e nenhuma tempestade o fará soçobrar.

“Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura”

É São Paulo quem o diz na Carta que hoje escutamos. E ele fala por experiência… A sua vida é uma demonstração clara e impressionante do que acontece quando alguém se deixa “agarrar” por Jesus Cristo e impelir pelo seu Amor: Torna-se de facto, como ele se tornou, uma nova criatura, aponto de poder dizer, como ele disse:

“Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim”

O melhor fruto que a Celebração do ANO PAULINO poderia dar nas nossas vidas e nas nossas Comunidades seria fazer-nos abrir mais profundamente à presença e ao Espírito de Jesus e deixar-nos impelir e guiar por Ele, como S. Paulo deixou, num esforço perseverante e a toda a prova de identificação com a sua vontade. Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 22

08.00h………………Missa

Terça-feira, 23

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 24 – Nascimento de S. João Baptista

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 25

17.00-18.00h……Cadeia Diocesana de Oração pelas Vocações Sacerdotais

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Sexta-feira, 26

08.00h………………Missa

21.30h………………9ª Conferência do Ano Paulino (Santa Cruz Bispo)

Sábado, 27

21.30h………………Audição final da Escola de Música

Domingo, 28 – XIII DOMINGO COMUM

09.30-10.00h……Acolhimento

11.30h………………Missa

13.00h………………Almoço

14.00h………………Jogos

17.30h………………Concerto e Encerramento (no salão)


AVISOS

1. Durante o mês de Junho, sábados de tarde e domingos de manhã, no Salão Paroquial, fazem-se as matrículas na catequese do próximo ano, para as crianças que virão pela primeira vez para a Catequese paroquial.

2. Domingo é já o DIA DA COMUNIDADE! Estejam atentos ao programa e participem. As pessoas devem chegar à Paróquia entre as 09.30 e as 10.00 para fazer o acolhimento.

3. Passeio de barco no Rio Douro – dia 13 de Julho. Inscrições na sacristia com o Vilaça.


Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

O MAIOR MISSIONÁRIO DE SEMPRE

II - Já leste São Paulo?

8. Primeira aos Tessalonicenses. Tes­salónica, a actual Salónica, na Grécia, foi contactada por Paulo durante a sua Segunda Viagem Apostólica. Não tendo podido permanecer muito tempo lá por causa da perseguição dos judeus, dirigiu-se à comu­nidade através desta carta escrita em Corinto no inicio dos anos 50. Os estudiosos pensam que esta é a primeira Carta de Paulo. Os grandes temas são, natu­ralmente, o da confirmação da fé da comunidade e o da morte iluminada pela Ressurreição de Cristo e pela sua Segunda Vinda.

9. Segunda aos Tessalonicenses. Também foi escrita em Corinto, pouco depois da Primeira, numa tentativa de responder a questões li­gadas a uma falsa interpretação daquela. Uma das preocupações centrais é "fazer voltar ao lugar" todos aqueles que já iam descuidando os seus deveres nor­mais, a partir de uma falsa esperança e interpretação da escatologia, que julgavam estar iminente.

Sem comentários: