quinta-feira, 19 de março de 2009

Leitura da Palavra - Domingo, 2009.03.22

IV Domingo Quaresma


Leitura do Segundo Livro das Crónicas 2 Cr 36, 14-16.19-23 
Naqueles dias, todos os príncipes dos sacerdotes e o povo multiplicaram as suas infidelidades, imitando os costumes abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha consagrado para Si em Jerusalém. O Senhor, Deus de seus pais, desde o princípio e sem cessar, enviou-lhes mensageiros, pois queria poupar o povo e a sua própria morada. Mas eles escarneciam dos mensageiros de Deus, desprezavam as suas palavras e riam-se dos profetas, a tal ponto que deixou de haver remédio, perante a indignação do Senhor contra o seu povo. Os caldeus incendiaram o templo de Deus, demoliram as muralhas de Jerusalém, lançaram fogo aos seus palácios e destruíram todos os objectos preciosos. O rei dos caldeus deportou para Babilónia todos os que tinham escapado ao fio da espada; e foram escravos deles e de seus filhos, até que se estabeleceu o reino dos persas. Assim se cumpriu o que o Senhor anunciara pela boca de Jeremias: «Enquanto o país não descontou os seus sábados, esteve num sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação, até que se completaram setenta anos». No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: «Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele».
 


Salmo Responsorial Salmo 136 (137)

Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua. 

Sobre os rios de Babilónia
 
nos sentámos a chorar, com saudades de Sião.
 
Nos salgueiros das suas margens,
 
dependurámos nossas harpas.
 

Aqueles que nos levaram cativos
 
queriam ouvir os nossos cânticos
 
e os nossos opressores uma canção de alegria:
 
«Cantai-nos um cântico de Sião».
 

Como poderíamos nós cantar
 
um cântico do Senhor em terra estrangeira?
 
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
 
esquecida fique a minha mão direita.
 

Apegue-se-me a língua ao paladar,
 
se não me lembrar de ti,
 
se não fizer de Jerusalém
 
a maior das minhas alegrias.
 


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios Ef 2, 4-10 
Irmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo - é pela graça que fostes salvos - e com Ele nos ressuscitou e nos fez sentar nos Céus com Cristo Jesus, para mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco, em Cristo Jesus. De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar. Na verdade, nós somos obra sua, criados em Cristo Jesus, em vista das boas obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.
 


Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito: quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor. (Cf. Lec. p. 429)


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Jo 3, 14-21 
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n’Ele a vida eterna. Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus. E a causa da condenação é esta: a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras. Todo aquele que pratica más acções odeia a luz e não se aproxima dela, para que as suas obras não sejam denunciadas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus.
 
Palavra da salvação.

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