sexta-feira, 6 de março de 2009

Folha Dominical, 2009.03.08

Provas de avaliação

Ao contrário do que diz um velho ditado a ocasião não faz o ladrão, apenas o dá a conhecer… Como é tantas vezes verificável: perante situações idênticas há quem se revele herói e quem se revele cobarde. De facto só nos conhecemos e manifestamos verdadeiramente no confronto com os obstáculos e as tentações.

Abraão mostra-nos hoje, através de uma provação bem dramática, até onde ia a força e a profundidade da sua Fé, até onde o levava a sua confiança em Deus e a docilidade à sua Voz… Por isso, com razão, ele é chamado o Pai dos crentes.

É no chão concreto da nossa vida que decorrem as provas de avaliação

da nossa Fé e das nossas convicções. É aí que se manifesta a verdade do que somos… De facto, todos seríamos fiéis se não fosse preciso alguma vez mostrar a nossa fidelidade em circunstâncias críticas ou ambições difíceis; todos seríamos generosos e altruístas se não encontrássemos ninguém a precisar da nossa ajuda; todos ouviríamos com gosto a Voz de Deus se não tivéssemos de abafar outras vozes que gritam forte dentro de nós; todos seríamos bons cristãos se não tivéssemos de pegar na “cruz” e seguir, todos os dias, os passos de Jesus.

Eis uma oportuna reflexão quaresmal: Que provas damos da nossa Fé e do nosso empenhamento cristão?

O ponto fundamental do relato da Transfiguração, que sempre se proclama no 2º Domingo da Quaresma, está naquela Voz que nos diz:

“Este é o meu Filho muito amado: escutai-O.”

JESUS CRISTO é a Palavra viva de DEUS, Palavra essencial e definitiva que nos abre para o Mistério da Vida, do Homem e de DEUS. Por isso é sempre actual e urgente o apelo que nos vem do Evangelho: “Escutai-O”

A cristã nasce e se alimenta dessa escuta. E escutar JESUS CRISTO significa querer e procurar conhecer mais profundamente quem ELE é, o que diz e ensina, o que nos propõe e espera de nós; significa sobretudo querer segui-Lo com determinação e fidelidade, fechando os ouvidos a outras vozes e acertando sempre pelos d`ELE o rumo dos nossos passos.

Assim escutou Abraão…

   Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 09

08.00h………………Missa

Terça-feira, 10

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Reunião Geral de Catequistas

Quarta-feira, 11

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 12

14.30h………………Terço na Igreja

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Escola de Paulo

Sexta-feira, 13

08.00h………………Missa

Sábado, 14

15.00-16.00h……Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Catecismo

16.30-17.15h……Catequese do 1º e 2º Catecismo

17.30-18.45h……Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Catecismo

17.30h………………Grupo de Jovens

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 15 – III DOMINGO QUARESMA

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa



AVISOS

1. Estamos a organizar uma Viagem a Itália, de 27 de Julho a 03 de Agosto. Os programas já estão disponíveis na sacristia. As inscrições devem ser entregues durante o mês de Março.

2. Quinta-feira, às 21.30 horas, temos o encontro da Escola de Paulo.


Ano Paulino

Para Ler e Conhecer São Paulo

I. CONHECES SÃO PAULO?

O MAIOR MISSIONÁRIO DE SEMPRE


1ª Viagem (Act.13,1-15,35) e o Concílio de Jerusalém

Entretanto, sobretudo em Jerusalém, nasceu um debate árduo, até que ponto estes cristãos provenientes do paganismo eram obrigados a entrar também na vida e na lei de Israel (várias observações e prescrições que separavam Israel do resto do mundo), para ser realmente partícipes das promessas dos profetas e para entrar efectivamente na herança de Israel. A fim de resolver este problema fundamental para o nascimento da Igreja futura, reuniu-se em Jerusalém o chamado Concílio dos Apóstolos, para decidir a respeito deste problema, do qual dependia o nascimento efectivo de uma Igreja universal. E foi decidido não impor aos pagãos convertidos a observância da lei mosaica (cf. Act 15, 6-30): ou seja, não eram obrigados às normas do judaísmo; a única necessidade era pertencer a Cristo, viver com Cristo e segundo as suas palavras. Assim, sendo de Cristo, eram também de Abraão, de Deus e participantes de todas as promessas.

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