Não à exclusão
S. Paulo exorta-nos, mais uma vez, a sermos, como ele, imitadores de Cristo. E imitamo-Lo na medida em que procuramos revestir-nos dos seus sentimentos, dando continuidade aos seus gestos e acções. É a ELE, pois, que devemos ter presente na hora do encontro com os “leprosos” de hoje. E os “leprosos” de hoje são todos os “indesejáveis” e marginalizados da nossa Sociedade:
Os que vivem nos bairros degradados das nossas cidades, em condições indignas de seres humanos; Os fracassados, os desempregados, os toxicodependentes, vitimas também desta civilização do consumo e do sucesso…; Os presos, “rotulados” e “banidos” mesmo depois de pagarem a sua pena; Os idosos que “esperam” sem esperança a morte, num isolamento e inércia que frustra e degrada; Os refugiados, os imigrantes, acolhidos e usados quando úteis, e logo desprezados, rejeitados e “expulsos do acampamento” quando já não servem ou estorvam…
São todos estes e tantos outros que, dia a dia, surgem no nosso caminho e nos interpelam, como o leproso do Evangelho: “SE QUISERES PODES CURAR-ME”. Isto é: Se quiseres podes ajudar-me, podes visitar-me, podes defender-me, podes respeitar-me e promover-me…
JESUS disse: QUERO! E nós, seus discípulos, que havemos de responder?
De facto: “Nada de novo debaixo do Sol”… Como nos diz o Livro do Levítico, já vem de longe essa tendência de buscar segurança e protecção em “acampamentos” ou “condomínios fechados”… e expulsar para as “periferias” ou fronteiras todos os que podem ameaçar o nosso bem-estar, a nossa tranquilidade ou os nossos interesses…
Uma tendência que JESUS não aprova e que contesta radicalmente… Por isso, a sua atitude para com o leproso – símbolo de todos os excluídos – é de actualidade flagrante: Ao tocar o intocável, JESUS rompe com os preconceitos, os tabus, os medos e egoísmos, responsáveis, desde sempre, por tantas barreiras de intolerância, de isolamentos e segregação, e aponta-nos o Caminho da atenção e do respeito, da Boa Vontade e da colaboração como único capaz de nos conduzir a um Mundo mais humano e mais habitável para todos…
Uma boa semana nos dê Deus.
Segunda-feira, 16
08.00h………………Missa
Terça-feira, 17
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Quarta-feira, 18
19.00h………………Missa
Quinta-feira, 19
14.30h………..……Terço na Igreja
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Sexta-feira, 20 – BB. Francisco e Jacinta Marto
08.00h………………Missa
21.30h………………5ª Conferência do Ano Paulino (Guifões)
Sábado, 21
NÃO HÁ CATEQUESE
18.20h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina
Domingo, 22 – VII DOMINGO COMUM
09.00h………………Terço na Igreja
09.30h………………Missa
AVISOS
1. Estamos a organizar uma Viagem a Itália, de 27 de Julho a 03 de Agosto. Em breve os programas estarão disponíveis na sacristia.
2. No próximo sábado faremos uma paragem na Catequese Paroquial. Retomamos no dia 28 de Fevereiro já em Tempo da Quaresma.
3. Dias 28 de Fevereiro (sábado, à noite) e 01 de Março (domingo, de manhã e tarde) faremos, em e na Comunidade a experiência dum DIA DE DESERTO. Inscreve-te, na sacristia!
Ano Paulino
Para Ler e Conhecer São Paulo
I. CONHECES SÃO PAULO?
TEMPOS DE SILÊNCIO E PROVAÇÃO
Barnabé, porém, acredita nele e toma-o consigo, ajudando-o a ser acolhido também pelos outros. Nasce assim uma amizade que, entre os dons na vida de Paulo, é o mais belo. Entretanto, apesar dos esforços de Barnabé, Paulo vê-se obrigado a deixar também Jerusalém, sobretudo por causa das claras insistências de seus irmãos na fé, baseadas principalmente no temor de que sua obstinação evangelizadora pudesse provocar uma reacção ainda mais dura da perseguição em curso (cf. Act 9, 27-30). Confuso e humilhado, Saulo retorna para Tarso onde permanecerá por alguns anos (ao menos até 43 d.C.), num estado espírito confuso, pesado e sombrio. Ao tempo dos primeiros entusiasmos segue-se, pois, o período da amargura e desilusões: as incompreensões não vêm apenas dos adversários dos cristãos, mas também dos próprios irmãos de fé. Conhece assim a solidão, a vergonha diante dos seus, a derrota em relação a seus sonhos, enfim, vive um desconforto humanamente inevitável diante da tarefa incompleta que, no momento, se lhe apresenta como impossível de realizar.
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