sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Folha Dominical, 2008.11.23

Como julgar um Homem?

A esta pergunta respondeu assim o grande cientista Albert Einstein: De acordo com uma única regra determino o valor de um Homem: em que grau e em que medida o homem se libertou do seu “eu”… Sou realmente um Homem quando os meus sentimentos e actos têm uma única finalidade: a Comunidade e o seu Progresso.” “A minha atitude social, portanto, determinará o juízo que têm sobre mim: Bom ou Mau.”

Facilmente se vê que este critério de julgamento coincide em absoluto com o da Parábola do Juízo Final, hoje proclamada… Donde se conclui também que para julgar um cristão não se recorre a outros comportamentos senão aos que teve em relação ao seu próximo.

A nossa relação última e definitiva com Deus tem a ver com a nossa relação com os outros… Ou seja: com o amor ao Próximo. Como disse S. João da Cruz: “No entardecer da vida nos examinarão sobre o amor…”

Repare-se, entretanto, que na Parábola o “Rei – Juiz” não fala de amor… mas das obras que ele produz, dos frutos de que ele é semente… dos frutos que demos ou não… E a conclusão é simples e inexorável: No final só nos resta aquilo que tivermos dado… E se não demos nada chegamos de mãos vazias. Não é um paradoxo: É a Verdade que brilha no Evangelho… Chegamos ao último Domingo do Ano Litúrgico e nele celebramos Jesus Cristo como Rei do Universo. Mas de que Rei se trata?

É o Rei-Pastor de que nos fala Ezequiel, aquele Pastor que cuida de todas e de cada uma das suas ovelhas com ternura esclarecida e diligente.

É o Rei-Vencedor e Libertador de todos os obstáculos que separam o Homem do Amor e da Comunhão com DEUS e que a todos quer fazer participar desse Triunfo, como proclama S. Paulo.

É o Rei-Juíz da Parábola do Evangelho, Aquele que julgará o Mundo segundo a Lei única do seu Reino: o AMOR. O amor concreto a qualquer próximo constituído em necessidade, e manifestado em atitudes de atenção e de serviço.

É deste Rei que S. Paulo nos diz: “É necessário que ELE reine”. Deixemos que reine em nós. Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 24 – S. André Dung-Lac e companheiros, mártires

08.00h………………Missa

Terça-feira, 25

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 26

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 27

14.30-15.30h……Adoração ao SS Sacramento

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Momento de Oração Comunitário

Sexta-feira, 28

08.00h………………Missa

Sábado, 29

15.00h……………..Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.00h………………Eucaristia com as crianças

16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano

17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

21.30h……………...Encerramento do Festival de Teatro

Domingo, 30 – I DOMINGO ADVENTO – Ano B

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

 

 

AVISOS

1.  Este domingo abre a VENDA DE NATAL dos Vicentinos. Decorrerá até ao último domingo do mês de Dezembro.

2.  Esta quinta-feira, às 21.30 horas, encontramo-nos para um Momento de Oração em Comunidade. Vem!

3.  Sábado, às 16.00 horas, celebraremos Eucaristia com as Crianças da Catequese.

No próximo Domingo iniciamos um novo Ano Litúrgico [Ano B], com o Primeiro Domingo do Advento.


Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Prioridade da experiência comunitária da fé

O facto de as Igrejas serem a expressão da Igreja que Jesus Cristo quer e ama, faz da comunhão na fé e na caridade a grande exigência da unidade. Esta unidade não é a uniformidade humana, mas a participação da unidade de Cristo com o Pai, no Espírito. Paulo exprime quase sempre esta dimensão transcendente da comunhão e da unidade, nas saudações com que inicia as suas cartas às Igrejas (Cf Rom 1,7; 1 Co 1,3).

A unidade das Igrejas é preocupação contínua de Paulo e causa de muito sofrimento. Antes de mais a preocupação de garantir que as Igrejas que nasceram da sua missão junto dos gentios, estejam em comunhão com as Igrejas da Palestina, constituídas, sobretudo, por cristãos vindos do judaísmo. Leva as Igrejas da gentilidade a partilharem os seus bens com as Igrejas mais pobres da Palestina (cf. Rom 15,25-27; 1Co 16,1-4; 2 Co 8-9; Gal 2,10). Mas para ele é sobretudo importante que a fé seja a mesma. Essa preocupação leva-o a Jerusalém, para se encontrar com os outros Apóstolos, e a reconhecer a primazia de Pedro (cf. Gal 1,18s; 2,1-10). 

Ano Paulino, uma proposta pastoral

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

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