Que Deus nos Habita?
A Parábola dos Talentos tem um triste protagonista: o “servo inútil”, aquele que nada fez nem arriscou para valorizar ou fazer render o talento que recebera, limitando-se apenas a conservá-lo, escondido e improdutivo… E porque é que procedeu assim?
Porque pensava que o seu Senhor era um homem duro, severo e exigente…Por isso teve medo de falhar e defendeu-se… Este detalhe da Parábola realça bem como é fundamental para a nossa vida, para o nosso ser e para o nosso agir, a imagem de Deus que levamos em nós…
Durante muito tempo prevaleceu a imagem do “Deus terrível e justiceiro” que exige perfeição e ameaça com castigos, afogando as alegrias de viver… E toda uma “Pastoral do medo” se desenvolveu à sua volta… Ora o medo nunca foi bom conselheiro. E o que gera, mais frequentemente, é o imobilismo e uma estreita e fria observância das Leis, como se vê no “servo inútil” da Parábola.
Hoje, na fidelidade ao Evangelho de Jesus insiste-se, com razão, na Misericórdia, na compreensão e no Amor de Deus… Mas corre-se o risco de O imaginarmos, agora, como um “avozinho bonacheirão” que nada exige e a nada compromete… E esta como a outra, é também uma imagem falsa e perigosa de Deus, inventada igualmente pelo homem.
Na Parábola dos Talentos Deus é o Pai que conhece a fundo cada um dos seus Filhos, e sabe exigir o que cada um pode dar para realizar bem o seu Destino… E para todos quer ser Estímulo, Horizonte e Esperança.
A vida é, de facto, um Dom provisório… E dela não somos donos: somos apenas administradores… E um administrador deve estar sempre preparado para dar contas da sua administração. A parábola dos talentos que o Evangelho, hoje, nos propõe alertar-nos para essa preparação a assumir dia a dia… É uma chamada ao trabalho e à iniciativa, à valorização pessoal e ao serviço, à coragem de arriscar e de se comprometer. É uma condenação da passividade e do comodismo, do medo paralisante ou do conservadorismo estéril… De facto, o valor e o destino da nossa vida não dependem dos mitos ou poucos talentos recebidos mas sim do uso que deles procuramos fazer… E há para todos, ainda que diferente, uma missão a cumprir. Uma boa semana nos dê Deus.
Segunda-feira, 17 – S. Isabel da Hungria, religiosa
19.00h………………Missa
Terça-feira, 18
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
21.30h………………Reunião de Leitores
Quarta-feira, 19
19.00h………………Missa
Quinta-feira, 20
14.30h………………Terço na Igreja
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Sexta-feira, 21 – Apresentação da Virgem Santa Maria
08.00h………………Missa
21.30h………………2ª Conferência Paulina [na Senhora da Hora]
Sábado, 22 – S. Cecília, virgem e mártir
15.00h………………Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano
16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano
17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano
18.20h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina
21.30h………………Teatro
Domingo, 23 – SOLENIDADE DE JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO
09.00h………………Terço na Igreja
09.30h………………Missa
11.00h………………Missa
AVISOS
1. Esta terça-feira, às 21.30 horas, há Reunião de Leitores.
2. Seguimos com o ciclo de Conferências sobre São Paulo. Sexta-feira, às 21.30 horas, encontramo-nos na Paróquia da Senhora da Hora. Não faltes!
Ano Paulino
O evangelizador possuído por Cristo
(continuação da Folha Dominical anterior)
Prioridade da experiência comunitária da fé
6. Para Paulo o Evangelho é uma força de comunhão. Jesus Cristo, ao atrair cada um a si, pela fé, deseja a Igreja onde se vive a caridade, a comunhão com Deus, por Jesus Cristo e com os irmãos. Paulo concebe a sua missão como um edificar contínuo da Igreja que Jesus Cristo, deseja e ama. O seu principal instrumento catequético são as suas cartas, todas elas directa ou indirectamente, dirigidas às Igrejas. Estas são o seu interlocutor. Catequizando as Igrejas, faz uma catequese sobre a Igreja.
Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
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