Que jorra do nosso Templo?
Há sempre a tentação de ligar ao Templo a residência de Deus e de pretender retê-Lo aí, preso, longe da vida, longe das tarefas do dia-a-dia e do mundo a construir… Por isso o culto que Lhe prestamos é algo de artificial e de estranho, sem relação com os nossos problemas e anseios, ou os acontecimentos do Mundo. Não é essa, porém, a vontade de Deus. Como transparece das palavras do profeta Ezequiel: Deus é Vida que se quer comunicar, Espírito que se quer difundir como fonte de renovação e de transformação do Mundo através da renovação e transformação das pessoas.
O Culto não pode ser, por isso, nem evasão, nem busca de segurança ou de consolação, nem fonte de alheamento: Tem de ser estímulo para uma vida em sintonia com o Espírito de Deus revelado
Se o cristão tem Templos e os frequenta, se participa no culto que aí se celebra, é para se abrir mais ao Mistério de Deus e ao seu Reino, é para se deixar invadir e possuir pelo seu Espírito, a fim de se tornar pedra viva de um Templo vivo de que Jesus Cristo é o alicerce; é para se tornar mais disponível à acção de Deus, e nunca para tentar utilizá-Lo segundo os próprios desejos ou temores.
Assim se compreende como é oportuno e pertinente aquele AVISO à porta de uma Igreja:
«AQUI ENTRA-SE PARA ADORAR A DEUS
E SAI-SE PARA AMAR O PRÓXIMO…»
O importante não é o lugar do culto, mas o que se passa no coração e o que dele o culto faz jorrar… Claro que a Fé gera Comunidade e esta precisa de espaços para se reunir, partilhar e celebrar. Por isso foi grande aquele dia em que os cristãos de Roma se encontraram com o seu primeiro Templo público: a Basílica de Latrão – oferta do Imperador Constantino. E porque se trata da Catedral do Bispo de Roma – o Papa – toda Igreja celebra hoje mais um aniversário da sua dedicação, lembrando que o Templo fundamental do nosso encontro com DEUS É JESUS CRISTO. E dele, também nós somos chamados a ser Pedras vivas.
Uma boa semana nos dê Deus.
Segunda-feira, 10 – S. Leão Magno, papa e doutor
08.00h………………Missa
Terça-feira, 11 – S. Martinho de Tours, bispo
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
21.30h………………Reunião Geral de Catequistas
Quarta-feira, 12 – S. Josafat, bispo e mártir
19.00h………………Missa
Quinta-feira, 13 – B. Nuno de Santa Maria, religioso
14.30h………………Terço na Igreja
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
21.30h………………Na Escola de Paulo
Sexta-feira, 14
08.00h………………Missa
Sábado, 15
15.00h………………Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano
16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano
17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano
18.20h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa vespertina
21.30h……………...Teatro
Domingo, 16 – XXXIII DOMINGO COMUM
09.00h………………Terço na Igreja
09.30h………………Missa
11.00h………………Missa
AVISOS
1. Esta terça-feira, às 21.30 horas, há Reunião Geral de Catequistas.
2. Quinta-feira, às 21.30 horas, continuamos com os encontros da Escola de Paulo.
3. No sábado, há noite e no Centro de Dia, realiza-se um Magusto organizado pela Equipa de Jovens da Vigararia de Matosinhos. Jovem, aparece!
Ano Paulino
O evangelizador possuído por Cristo
(continuação da Folha Dominical anterior)
A exigência do percurso catequético
Na sua catequese, Paulo não separa a vida pessoal do cristão da vida da Igreja: o cristão caminha em Igreja e não é apenas o indivíduo que se identifica com Cristo, mas toda a Igreja se identifica com Cristo. Ela é o corpo de Cristo (cf. Rom 12,15; 1Co 12, 12-30; Ef 1,22s; 4,4-6; Col 2,19), é a sua esposa (cf. Ef 5,25-32), retomando a velha imagem do amor esponsal de Deus pelo Seu Povo.
Esta descoberta da vida nova em Cristo é uma autêntica iniciação à vida, é a iniciação cristã, chamar-se-lhe-á mais tarde. É uma descoberta, de surpresa em surpresa, até à alegria do estar para sempre com o Senhor. É uma caminhada catecumenal, porque aprofunda continuamente a alegria do seu início: a fé em Jesus Cristo e o mergulhar n’Ele, no Baptismo.
O Ano Paulino oferece-nos estímulo para aperfeiçoar a nossa catequese e conceber a acção pastoral como um meio de aprofundar um processo contínuo de iniciação cristã.
Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
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