sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Folha Dominical, 2008.11.30

Despertar de novo…

Frequentemente as doenças arrastam-se e agravam-se por falta de um diagnóstico correcto e oportuno. Na verdade, diagnosticar bem é já uma boa parte da cura… Na Bíblia, a missão dos Profetas é um pouco como a dos Médicos: Detectar e denunciar as “doenças” que põem em perigo a vida do Povo de Deus e apontar-lhes o caminho da cura ou da salvação. Ele não se limita a verificar ou a lamentar a crise profunda em que vivia o seu Povo… Aponta as causas: Construir a vida à margem de Deus e afastar-se dos caminhos da justiça e da misericórdia. E indica o remédio: abrir-se novamente à Luz e à acção de Deus: Ele é nosso Pai e fiel ao seu Amor para sempre.

O ADVENTO que agora principia é o tempo da Esperança, fundada precisamente na certeza desta Fidelidade. Uma esperança activa que nos chama à vigilância e ao trabalho. VIGILÂNCIA, que é exercício de atenção e reflexão para não adormecermos nem nos afastarmos do rumo e do alvo que Deus quer ser para nós. TRABALHO, que é o agir de acordo com o que vamos descobrindo ser a vontade de Deus, pois, como nos diz o Evangelho, Ele não dispensa a nossa colaboração: Na construção e na vinda do seu Reino cada um de nós tem a sua tarefa.

ADVENTO: tempo para a reconhecer e assumir…

Com o tempo todo o ímpeto perde força, todo o entusiasmo esmorece, toda a Boa Vontade se desgasta…

Com o tempo chega também o cansaço: cansaço de tudo, cansaço de todos. E com o cansaço vem a tentação: tentação do desânimo e do “já não vale a pena”, tentação do comodismo, da segurança e do conforto, tentação do “deixa correr” e do conformismo, tentação de olhar para trás e de parar…

Por isso, aí está para nós, como um despertador, o grito do Advento: Desperta das tuas sonolências! Presta atenção aos sinais e aos apelos de Deus! ELE É AQUELE QUE VEM. Abre-te à sua presença e deixa-te modelar pelo seu Espírito!

ELE é o oleiro e TU o barro. Deixa-te tocar… moldar…

Bom ADVENTO! Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

 

Segunda-feira, 01 de Dezembro

08.00h………………Missa

Terça-feira, 02

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 03 – S. Francisco Xavier, presbítero e mártir

19.00h………………Missa

21.30h…………..Sacramento da Reconciliação

Quinta-feira, 04

14.30h………………Terço na igreja

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h…………..Na Escola de Paulo

Sexta-feira, 05 – S. Martinho de Dume, Frutuoso e Geraldo, bispos

08.00h………………Missa

Sábado, 06

15.00h………………Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.00h………….Reunião Grupo do Crisma

16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano

17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

Domingo, 07 – II DOMINGO ADVENTO – Ano B

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

 

 

AVISOS

1.                A VENDA DE NATAL dos Vicentinos já abriu. Decorrerá até ao último domingo do mês de Dezembro, na Rua Ocidental, logo a seguir à Escola Primária.

2.                Terça-feira, às 21.30 horas, temos a Celebração Penitencial, onde podemos celebrar o Sacramento da Reconciliação.

3.                Quinta-feira, às 21.30 horas, há mais um encontro da Escola de Paulo. Não esqueçam os textos recomendados: 1ª e 2ª carta aos Coríntios.

ADVENTO – este é o tempo de prepararmos o Nascimento de Jesus Cristo, em cada um, à nossa volta. O símbolo principal deste Tempo é a COROA de ADVENTO, que convido todas as famílias a preparar em suas casas.


Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Prioridade da experiência comunitária da fé

A efervescência carismática em algumas Igrejas daquele tempo é um problema real para esta construção da unidade. Os princípios que o orientam são de uma actualidade flagrante: não há dons do Espírito estritamente para benefício individual, mas são dons para toda a Igreja e só esta é o juiz do seu discernimento (cf. 1 Co 12-14; Rom 12,3-8; Ef 4,1-16).

O Ano Paulino oferece-nos ocasião de uma reflexão pastoral sobre a verdade da Igreja e a maneira de construir a unidade da comunhão, na imensa variedade de carismas que voltaram a enriquecer a Igreja do nosso tempo. As estruturas da CEP são chamadas a estar mais atentas a esta realidade que, se constitui uma riqueza da Igreja, é também o seu principal desafio na construção da unidade. 

Ano Paulino, uma proposta pastoral

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.11.30

Domingo I do Advento ‑ Ano B



Leitura do Livro de Isaías Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança. Oh, se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas Vós descestes e perante a vossa face estremeceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.
Palavra do Senhor


Salmo Responsorial Salmo 79 (80)

Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.

Pastor de Israel, escutai,
Vós que estais sentado sobre os Querubins, aparecei.
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio.

Deus dos Exércitos, vinde de novo,
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,
o rebento que fortalecestes para Vós.

Estendei a mão sobre o homem que escolhestes,
sobre o filho do homem que para Vós criastes;
e não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 1Cor 1, 3-9
Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada
em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Palavra do Senhor


Aleluia.

Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Mc 13, 33-36
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
Palavra da salvação

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Folha Dominical, 2008.11.23

Como julgar um Homem?

A esta pergunta respondeu assim o grande cientista Albert Einstein: De acordo com uma única regra determino o valor de um Homem: em que grau e em que medida o homem se libertou do seu “eu”… Sou realmente um Homem quando os meus sentimentos e actos têm uma única finalidade: a Comunidade e o seu Progresso.” “A minha atitude social, portanto, determinará o juízo que têm sobre mim: Bom ou Mau.”

Facilmente se vê que este critério de julgamento coincide em absoluto com o da Parábola do Juízo Final, hoje proclamada… Donde se conclui também que para julgar um cristão não se recorre a outros comportamentos senão aos que teve em relação ao seu próximo.

A nossa relação última e definitiva com Deus tem a ver com a nossa relação com os outros… Ou seja: com o amor ao Próximo. Como disse S. João da Cruz: “No entardecer da vida nos examinarão sobre o amor…”

Repare-se, entretanto, que na Parábola o “Rei – Juiz” não fala de amor… mas das obras que ele produz, dos frutos de que ele é semente… dos frutos que demos ou não… E a conclusão é simples e inexorável: No final só nos resta aquilo que tivermos dado… E se não demos nada chegamos de mãos vazias. Não é um paradoxo: É a Verdade que brilha no Evangelho… Chegamos ao último Domingo do Ano Litúrgico e nele celebramos Jesus Cristo como Rei do Universo. Mas de que Rei se trata?

É o Rei-Pastor de que nos fala Ezequiel, aquele Pastor que cuida de todas e de cada uma das suas ovelhas com ternura esclarecida e diligente.

É o Rei-Vencedor e Libertador de todos os obstáculos que separam o Homem do Amor e da Comunhão com DEUS e que a todos quer fazer participar desse Triunfo, como proclama S. Paulo.

É o Rei-Juíz da Parábola do Evangelho, Aquele que julgará o Mundo segundo a Lei única do seu Reino: o AMOR. O amor concreto a qualquer próximo constituído em necessidade, e manifestado em atitudes de atenção e de serviço.

É deste Rei que S. Paulo nos diz: “É necessário que ELE reine”. Deixemos que reine em nós. Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 24 – S. André Dung-Lac e companheiros, mártires

08.00h………………Missa

Terça-feira, 25

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 26

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 27

14.30-15.30h……Adoração ao SS Sacramento

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Momento de Oração Comunitário

Sexta-feira, 28

08.00h………………Missa

Sábado, 29

15.00h……………..Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.00h………………Eucaristia com as crianças

16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano

17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

21.30h……………...Encerramento do Festival de Teatro

Domingo, 30 – I DOMINGO ADVENTO – Ano B

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

 

 

AVISOS

1.  Este domingo abre a VENDA DE NATAL dos Vicentinos. Decorrerá até ao último domingo do mês de Dezembro.

2.  Esta quinta-feira, às 21.30 horas, encontramo-nos para um Momento de Oração em Comunidade. Vem!

3.  Sábado, às 16.00 horas, celebraremos Eucaristia com as Crianças da Catequese.

No próximo Domingo iniciamos um novo Ano Litúrgico [Ano B], com o Primeiro Domingo do Advento.


Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Prioridade da experiência comunitária da fé

O facto de as Igrejas serem a expressão da Igreja que Jesus Cristo quer e ama, faz da comunhão na fé e na caridade a grande exigência da unidade. Esta unidade não é a uniformidade humana, mas a participação da unidade de Cristo com o Pai, no Espírito. Paulo exprime quase sempre esta dimensão transcendente da comunhão e da unidade, nas saudações com que inicia as suas cartas às Igrejas (Cf Rom 1,7; 1 Co 1,3).

A unidade das Igrejas é preocupação contínua de Paulo e causa de muito sofrimento. Antes de mais a preocupação de garantir que as Igrejas que nasceram da sua missão junto dos gentios, estejam em comunhão com as Igrejas da Palestina, constituídas, sobretudo, por cristãos vindos do judaísmo. Leva as Igrejas da gentilidade a partilharem os seus bens com as Igrejas mais pobres da Palestina (cf. Rom 15,25-27; 1Co 16,1-4; 2 Co 8-9; Gal 2,10). Mas para ele é sobretudo importante que a fé seja a mesma. Essa preocupação leva-o a Jerusalém, para se encontrar com os outros Apóstolos, e a reconhecer a primazia de Pedro (cf. Gal 1,18s; 2,1-10). 

Ano Paulino, uma proposta pastoral

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

Leitura da Palavra - Domingo, 2008.11.23

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - Ano A


Leitura da Profecia de Ezequiel Ez 34, 11-12.15-17
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de 
encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor. Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».


Salmo Responsorial Salmo 22 (23) 

O Senhor é meu pastor: nada me faltará

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda.

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 1 Cor 15, 20-26.28
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai. E necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, porque Deus «tudo submeteu debaixo dos seus pés». Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Aquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.


Aleluia.
Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David!


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Mt 25, 31-46
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’ E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o demónio e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’ E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Folha Dominical, 2008.11.16

Que Deus nos Habita?

A Parábola dos Talentos tem um triste protagonista: o “servo inútil”, aquele que nada fez nem arriscou para valorizar ou fazer render o talento que recebera, limitando-se apenas a conservá-lo, escondido e improdutivoE porque é que procedeu assim?

Porque pensava que o seu Senhor era um homem duro, severo e exigente…Por isso teve medo de falhar e defendeu-se… Este detalhe da Parábola realça bem como é fundamental para a nossa vida, para o nosso ser e para o nosso agir, a imagem de Deus que levamos em nós…

Durante muito tempo prevaleceu a imagem do “Deus terrível e justiceiro” que exige perfeição e ameaça com castigos, afogando as alegrias de viver… E toda uma “Pastoral do medo” se desenvolveu à sua volta… Ora o medo nunca foi bom conselheiro. E o que gera, mais frequentemente, é o imobilismo e uma estreita e fria observância das Leis, como se vê no “servo inútil” da Parábola.

Hoje, na fidelidade ao Evangelho de Jesus insiste-se, com razão, na Misericórdia, na compreensão e no Amor de Deus… Mas corre-se o risco de O imaginarmos, agora, como um “avozinho bonacheirão” que nada exige e a nada compromete… E esta como a outra, é também uma imagem falsa e perigosa de Deus, inventada igualmente pelo homem.

Na Parábola dos Talentos Deus é o Pai que conhece a fundo cada um dos seus Filhos, e sabe exigir o que cada um pode dar para realizar bem o seu Destino… E para todos quer ser Estímulo, Horizonte e Esperança.

A vida é, de facto, um Dom provisório… E dela não somos donos: somos apenas administradores… E um administrador deve estar sempre preparado para dar contas da sua administração. A parábola dos talentos que o Evangelho, hoje, nos propõe alertar-nos para essa preparação a assumir dia a dia… É uma chamada ao trabalho e à iniciativa, à valorização pessoal e ao serviço, à coragem de arriscar e de se comprometer. É uma condenação da passividade e do comodismo, do medo paralisante ou do conservadorismo estéril… De facto, o valor e o destino da nossa vida não dependem dos mitos ou poucos talentos recebidos mas sim do uso que deles procuramos fazer… E há para todos, ainda que diferente, uma missão a cumprir. Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 17 – S. Isabel da Hungria, religiosa

19.00h………………Missa

Terça-feira, 18

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

21.30h………………Reunião de Leitores

Quarta-feira, 19

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 20

14.30h………………Terço na Igreja

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Sexta-feira, 21 – Apresentação da Virgem Santa Maria

08.00h………………Missa

21.30h………………2ª Conferência Paulina [na Senhora da Hora]

Sábado, 22 – S. Cecília, virgem e mártir

15.00h………………Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16.30h………………Catequese do 1º e 2º Ano

17.30h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa vespertina

21.30h………………Teatro

Domingo, 23 – SOLENIDADE DE JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa

 

AVISOS

1. Esta terça-feira, às 21.30 horas, há Reunião de Leitores.

2. Seguimos com o ciclo de Conferências sobre São Paulo. Sexta-feira, às 21.30 horas, encontramo-nos na Paróquia da Senhora da Hora. Não faltes!

3. Estamos a organizar um novo grupo de preparação para o Sacramento da Confirmação/ Crisma. Devem procurar, na sacristia, a ficha de inscrição e entregar até ao dia 23 de Novembro.


Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

Prioridade da experiência comunitária da fé

6. Para Paulo o Evangelho é uma força de comunhão. Jesus Cristo, ao atrair cada um a si, pela fé, deseja a Igreja onde se vive a caridade, a comunhão com Deus, por Jesus Cristo e com os irmãos. Paulo concebe a sua missão como um edificar contínuo da Igreja que Jesus Cristo, deseja e ama. O seu principal instrumento catequético são as suas cartas, todas elas directa ou indirectamente, dirigidas às Igrejas. Estas são o seu interlocutor. Catequizando as Igrejas, faz uma catequese sobre a Igreja.

Paulo acentua, antes de mais, a identificação da Igreja com o próprio Cristo. A união a Cristo, realizada no baptismo, é tão profunda, que a Igreja é a nova dimensão do Corpo de Cristo, a nova fase do mistério da encarnação (cf. 1Co 12,27; Rom 12,5). Deste novo corpo, Cristo é a cabeça, porque a Igreja vive e alimenta-se da plenitude de Cristo ressuscitado (cf. Ef 1,22-23; Col 1,18; 3,19). Paulo encarna, na sua solicitude pelas comunidades, o amor e a ternura de Jesus Cristo pela Igreja (cf. 2 Co 11,2-3, 29; 1 Tes 2,7-12).


Ano Paulino, uma proposta pastoral

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa