sábado, 12 de setembro de 2009

Folha Dominical, 2009.09.13

Cristo sem Cruz?

Nenhum cristão pode escapar a esta pergunta de JESUS:

“QUEM SOU EU PARA VÓS?”

Se é importante saber – e é com certeza – o que a Igreja, os teólogos ou o Papa dizem sobre Jesus Cristo, o decisivo é o que eu digo … Ou seja: o que eu respondo, do fundo do coração, a estas perguntas: Quem é para mim Jesus Cristo? Que significa Ele na minha vida? Que lugar ocupa Ele, realmente, no desenrolar dos meus dias? A que estou disposto para o seguir?

A resposta pessoal a Jesus Cristo é o passo mais importante e decisivo na história de cada crente. Claro que não basta fazer uma bela declaração de Fé para ser um, bom cristão. Não basta dizer, como Pedro: Tu és o Messias, o ungido de Deus! É preciso também seguir o caminho que Ele nos propõe, mesmo quando bem diferente daquele que esperávamos ou sonhávamos … Crer é também e sobretudo converter-se ao estilo de vida de Jesus, aos critérios e valores que Ele assumiu e anunciou, mesmo que isso implique renúncias e cruz … Pedro, como nós, começou por desejar e exigir um Cristo sem cruz, um cristianismo acomodado aos seu gostos às suas ideias e aos seus projectos. Mas, repreendido por Jesus, acabou por aceitar generosamente o seu desfio. E tomando a sua cruz, seguiu-O até ao fim. Não há outro modo de ser cristão …

Será lógico ou compreensível que alguém se apresente como “ciclista não pedalante”? À primeira vista parece que não, pois um ciclista, para o ser de facto, tem de pedalar…

E poderá alguém apresentar-se como: “cristão não praticante”?

Aqui parece que a lógica não funciona, pois há quem se apresente assim, e não são poucos… No entanto, a PALAVRA que hoje escutamos não autoriza tal apresentação e interroga-nos: “De que serve alguém dizer que tem Fé se não praticar as obras que lhe correspondem”?

A pergunta vem de S. Tiago e a resposta também: “A Fé sem obras está completamente morta”. De facto, o respeito que devemos à Fé que professamos é a coerência com que a procuramos viver…

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 14 – Exaltação da Santa Cruz

08.00h………………Missa

Terça-feira, 15 – Nossa Senhora das Dores

Não há Cartório Paroquial

Quarta-feira, 16 – S. Cornélio, papa e S. Cipriano, bispo, mártires

19.00h…...…………Missa

Quinta-feira, 17

14.30h………………Terço na Igreja

Não há Cartório Paroquial

Sexta-feira, 18

08.00h………………Missa

Sábado, 19

15.30h………………Encontro de Catequistas

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa Vespertina

Domingo, 20 – XXV DOMINGO COMUM

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa


AVISOS

1. Terça-feira não há serviço de Cartório Paroquial.

2. Sábado, às 15.30 horas, há Encontro de Catequistas, para prepararmos o Ano Catequético.



Para nossa formação

Um Ano Sacerdotal

Será ainda um ano naturalmente importante para os padres, para que reavivam o dom que lhes foi conferido pela imposição das mãos, cuidando-o em si próprios. "Diariamente somos chamados à conversão. Mas, neste Ano, o somos de um modo todo particular, juntamente com todos os que receberam o dom da ordenação sacerdotal. Para que conversão? Converter-se para ser sempre mais autenticamente aquilo que somos. Conversão à nossa identidade eclesial para que o ministério seja totalmente consequente com tal identidade, a fim de que uma renovada e gozosa consciência do nosso "ser" determine o nosso "agir", ou melhor, ofereçamos espaço a Cristo Bom Pastor, a fim de que viva em nós e actue através de nós" (D. Mauro Piacenza) Não apenas a partir das perspectivas dos instrumentos e instituições eclesiais de comunhão mas a partir dos processos reais pessoais da própria comunhão.

(continua)

Pe. Jorge Madureira,

Secretário Comissão Episcopal Vocações e Ministérios

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