PAZ: uma tarefa para todos
Tomamos cada vez mais consciência de que o nosso vasto Mundo é uma Aldeia Global onde, por isso mesmo, o entendimento e a solidariedade se tornam num imperativo de salvação… No entanto os factos e acontecimentos afastam-nos o Horizonte de uma Paz justa e duradoira… E porquê? Duas razões fundamentais estão bem claras nas Leituras de hoje:
A primeira, são os PRECONCEITOS de toda a ordem: eles levam-nos a pensar que o Bem, a Razão, a Verdade, as boas intenções estão sempre do nosso lado e no nosso campo… e a desconfiar, a hostilizar, a excluir e mesmo a combater os que não são dos “nossos” ou do nosso “acampamento”… Moisés e Jesus desaprovam claramente este sectarismo e intolerância e exortam-nos a confiar na capacidade de fazer o bem que têm as pessoas, ainda que não sejam da nossa raça, da nossa cultura ou religião… Lembram-nos que, afinal, o importante é que o Bem se faça e não quem o faz.
O outro grande obstáculo ao progresso da Paz, são os profundos e alarmantes desequilíbrios económicos e sociais que se verificam entre os Povos e no seio de cada Povo. Eles são o fruto da avidez insaciável das riquezas, ligada quase sempre à insensibilidade social à exploração do homem pelo homem, como nos diz a Carta de S. Tiago. É urgente, por isso, corrigir aquele aforismo que vem de longe: “Se queres a Paz, prepara a guerra”. Mais certo, justo e eficaz será este: “Se queres a Paz, combate as causas da guerra”. Cada um no seu terreno, e segundo a sua capacidade porque a Paz é também tarefa de todos.
O zelo mal entendido gera sentimentos e atitudes detestáveis, com efeitos desastrosos na vida das pessoas e das comunidades. JESUS e MOISÈS – como mostra a Liturgia deste Domingo, rejeitaram, claramente, esse “zelo”, quando alguns dos seus discípulos deram mostras de o possuírem também… “Zelo” que os tornava invejosos, ciumentos, sectários e intolerantes…
Ninguém pode ter a pretensão insensata de possuir DEUS em exclusivo,ou de ter o monopólio da recta intenção, da Verdade e do Bem… Isso nos impediria de ver o que há de positivo, de bom, de belo, de verdadeiro e de justo naqueles que não são do nosso “grupo” nem frequentam as nossas “tendas de reunião”, e impediria um pluralismo sadio, um diálogo construtivo, enriquecedor, e uma convivência pacífica e colaborante, como temos de fomentar.
Uma boa semana nos dê Deus.
Segunda-feira, 28
08.00h………………Missa
20.00-21.00h……ROGAI – Cadeia Diocesana de Oração
Terça-feira, 29 S. Miguel, Gabriel e Rafael, arcanjos
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Quarta-feira, 30 S. Jerónimo, presbítero e doutor
19.00h…...…………Missa
Quinta-feira, 01 – S. Teresa do Menino Jesus, virgem e padroeira das missões
14.30h………………Terço na Igreja
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Sexta-feira, 02 – Santos Anjos da Guarda
08.00h…………….…Missa
17.00-19.30h……Cartório Paroquial
Sábado, 03
15.00h………………Apresentação do 3º, 4º, 5º e 6º catecismo
16.00h………………Apresentação do 2º catecismo
17.30h………………Apresentação do 7º, 8º, 9º e 10º catecismo
18.20h………………Terço na Igreja
19.00h………………Missa Vespertina
Domingo, 04 – XXVII DOMINGO COMUM
09.00h………………Terço na Igreja
09.30h………………Missa
11.00h………………Missa
AVISOS
1. APRESENTAÇÕES DA CATEQUESE
Dia 10 de Outubro – crianças do 1º catecismo – às 16.00 horas no salão paroquial
2. Está aí mais um Festival de Teatro PETRA FICTA. No dia 17 de Outubro teremos a primeira apresentação, com duas grandes artistas convidadas. Ao longo de 7 sábados teremos sempre teatro, no salão paroquial. Procurem os bilhetes.
Para nossa formação
Um Ano Sacerdotal
São Pio X beatificou-o em 1905, Pio XI canonizou-o em 1925 e em 1929 declarou-o patrono dos párocos de todo mundo. "A sua paróquia que apenas tinha 230 pessoas, com a sua chegada, mudará profundamente. Recordamos que naquele povo havia muita indiferença e muito pouca prática religiosa entre os homens. O bispo tinha advertido João Maria Vianney: "Não há muito amor a Deus nesta paróquia, tu o porás". Mas muito cedo, inclusive de fora do seu povo, o Cura veio a ser o pastor de uma multidão que chega de toda a região, de diversas partes de França e de outros países. Fala-se de 80.000 pessoas no ano 1858. Têm que esperar às vezes muitos dias para o poder ver e se confessar.
(continua)
Pe. Jorge Madureira,
Secretário Comissão Episcopal Vocações e Ministérios