sexta-feira, 31 de julho de 2009

Folha Dominical, 2009.08.02

Alimentos que enganam

O polémico Professor desse tão belo filme “Clube dos Poetas Mortos”, quando foi acusado de atentar contra o grande prestigio do Colégio onde leccionava por incutir nos alunos interesses e gostos que nada tinham a ver com a luta pelas melhores classificações nem pelo seu futuro profissional, respondeu assim: “Medicina, Direito, Gestão, Engenharia são nobres actividades necessárias à vida, mas Poesia, Beleza, Romance, Amor são coisas que nos fazem viver.”

Ou seja: Há coisas indispensáveis para se estar vivo mas há outras que dão à vida o seu verdadeiro sentido e o gosto profundo de a viver. É para esta distinção essencial que o Evangelho nos chama, hoje, a atenção: “Trabalhai não tanto pela comida que se perde mas pelo alimento que dura até à vida eterna.”

Somos de facto seres de múltiplas fomes mas há alimentos que enganam: prometem saciar-nos e criam-nos mais insatisfações; prometem libertar-nos e geram-nos mais dependências; prometem-nos plena realização e deixam-nos frustrações; prometem-nos vida em plenitude e cavam-nos vazios insuportáveis; prometem-nos festa e alegria e enchem-nos de barulho e solidão; prometem tudo e não deixam nada…

Não será tempo de comer e assimilar o Pão da Vida que é JESUS CRISTO?

No Evangelho de S. João Jesus apresenta-Se e fala da sua Missão através de muitas imagens, tão simples como expressivas: Ele é a Palavra viva e criadora de DEUS que se faz presença humana no meio de nós. Ele é a Luz que brilha no Mundo para conduzir à Vida aquele que O segue. Ele é o Cordeiro de DEUS, o Pastor e a Porta do Redil que a todos se abre num propósito de Salvação. Ele é a Água viva, a Fonte que jorra para a Vida Eterna. Ele é a Videira de que nos quer fazer Ramos vivos e frutuosos. Ele é o Caminho que nos conduz ao PAI. Hoje e durante alguns Domingos vai falar-nos através da imagem do Pão: Ele é o Pão de DEUS, o Pão do Céu que nos convoca e reúne para uma Comunhão de Vida e de Destino sobre a qual a Morte não terá poder.

Uma boa semana nos dê Deus.


Segunda-feira, 03

08.00h………………Missa

13.00-14.00h……Cadeia Diocesana de Oração

Terça-feira, 04 – S. João Maria Vianney, presbítero

17.00-19.30h……Cartório Paroquial

Quarta-feira, 05

19.00h………………Missa

21.30h………………Reunião de Baptismos (em Lavra)

Quinta-feira, 06 – Transfiguração do Senhor

14.30h………………Terço na igreja

Não há Cartório Paroquial

Sexta-feira, 07

08.00h………………Missa

Sábado, 08 – S. Domingos, presbítero

18.20h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa Vespertina

Domingo, 09 – XIX DOMINGO COMUM

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h………………Missa

11.00h………………Missa


AVISOS

1. Iniciando esta segunda-feira e até domingo, os nossos escuteiros estarão em Acampamento de Verão.


Para nossa formação

Vida de S. João Maria Vianney

Em Dardilly, perto de Lyon, (França) na casa que já pertencera aos seus avós, nasceu o futuro Santo Cura d´Ars a 8 de Maio de 1786. Ainda era criança e os vizinhos já comentavam a sua precoce piedade: "Vejam o gordinho, como se entretêm com o seu Anjo". Filho de Mateus e Maria Beluze, a sua infância foi marcada pelos acontecimentos da Revolução Francesa.

Com 11 anos de idade confessou-se pela primeira vez ao Pe. Groboz que viera, clandestinamente, visitar os seus pais e atendê-los espiritualmente. O exemplo deste sacerdote marcou profundamente a vida do jovem Vianney que recordou - até ao final da vida - a primeira confissão. No último ano do século XVIII recebe a primeira comunhão clandestinamente. De sua mãe recebe a instrução religiosa.

Dos seis filhos - o quarto deles foi João Maria -, desta família de camponeses a educação religiosa era essencial. João Maria aprendeu, em simultâneo, como Jesus tinha nascido e como nasce o trigo.

Uma tarde, Maria Beluze procurava o seu filho João e foi encontrá-lo no fundo do estábulo. Ajoelhado sobre a palha, João rezava com uma estatueta da Virgem nas suas mãos.

(continua)

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