sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Folha Dominical, 2008.10.19

Uma Carta de referência

A 1ª Carta de S. Paulo aos Tessalonicenses cuja leitura hoje iniciamos, é um documento precioso a vários níveis. Desde logo por se tratar do escrito cristão mais antigo que conhecemos, mais antigo do que ao próprios Evangelhos. Depois porque nos dá informações preciosas sobre o clima que se respirava numa das primeiras Comunidades cristãs fundadas por S. Paulo, na nossa Europa: o seu ambiente, as suas dificuldades, as suas angústias e tribulações, as suas qualidades e virtudes. Uma comunidade que o Apóstolo muito apreciava, tendo sempre presente a sua Fé tão activa, o esforço da sua Caridade e a sua Esperança tão firme e perseverante. Uma Comunidade que podemos e devemos tomar como referência e estímulo, para fazermos do Ano Paulino, que celebramos, uma caminhada de renovação e de aprofundamento da nossa vida cristã, quer a nível pessoal, quer a nível comunitário. Precisamos, de facto, de reanimar a nossa Fé através de uma adesão mais pessoal e profunda à pessoa de Jesus Cristo e ao seu Evangelho. Precisamos de reanimar a vivência da Caridade para que tome, em cada dia, a forma de atenção, de disponibilidade e de serviço à causa do Bem comum, e da generosa solidariedade para com os mais desprotegidos. Precisamos de reanimar a nossa Esperança para que resista ao desgaste que o ambiente que nos envolve, as interrogações e problemas que nos afligem lhe podem provocar. Eis a tarefa que o Ano Paulino nos propõe.

O Homem é um ser social: Nasce, cresce, realiza-se em relação com os outros: viver é conviver… E se queremos um Mundo viável, essa convivência tem de ser pacífica, construtiva e solidária. Por isso e para isso temos de nos educar numa cultura de Direitos e de Deveres e “dar a César” o que é de César e “dar a Deus” o que é de Deus.

“Dar a César o que é de César” - é assumir conscientemente os nossos deveres para com a Sociedade de que fazemos parte e cumpri-los honestamente sempre na mira do Bem comum.

“Dar a Deus o que é de Deus” - é assumi-LO como Luz suprema da nossa vida e referência última para os nossos critérios de avaliação e decisão. Tal atitude não nos levará apenas ao Templo para o louvar e escutar…, mas ao Mundo e aos outros, onde também nos marca encontro, para neles ser reconhecido, respeitado e amado.

Uma boa semana nos dê Deus.

 

 

Segunda-feira, 20

08.00h………………Missa

14.30h………………Terço na Igreja

Terça-feira, 21

14.30h………………Terço na Igreja

17.00-19.30h……Cartório

Quarta-feira, 22

14.30h………………Terço na Igreja

19.00h………………Missa

Quinta-feira, 23

14.30h………………Terço na Igreja

17.00-19.30h……Cartório

Sexta-feira, 24

08.00h………………Missa

14.30h………………Terço na Igreja

Sábado, 25

15.00h………………Catequese do 1º e 2º  Ano

16.00h………………Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

17.30h………………Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

17.20h………………Terço na Igreja

19.00h………….Missa vespertina

21.30h………………Teatro

Domingo, 26 – XXXI DOMINGO COMUM

09.00h………………Terço na Igreja

09.30h…………Missa

11.00h………………Missa

16.00h………………Crisma Vicarial (em Leça da Palmeira)

                         Encontro de Coros da Vigararia


AVISOS

1. A partir desta semana já serão celebradas as Eucaristias em novos horários, que foram, de novo, ajustados face à nomeação do Pe. Luís Mateus como Administrador da Paróquia do Divino Salvador de Lavra. A todos peço compreensão e atenção. À semana haverá Eucaristia às segundas, quartas e sextas-feiras.

2. No próximo Domingo celebra-se o XXXI Encontro Vicarial dos Coros Litúrgicos (em Leça da Palmeira), celebração em que o Senhor D. João Miranda, Bispo Auxiliar do Porto, ministrará o Sacramento da Confirmação a algumas dezenas de crismandos.



Ano Paulino

O evangelizador possuído por Cristo

(continuação da Folha Dominical anterior)

O anúncio querigmático

Este anúncio aos gentios é o grande desafio das suas viagens apostólicas, embora nunca descurando o anúncio aos judeus. Ousou mesmo, sem recusar o diálogo, enfrentar o mundo da cultura helenista, marcada por várias sabedorias e pelo sincretismo filosófico e religioso. Foi talvez a sua pregação no Areópago de Atenas que o levou a convencer-se mais de que só com as sabedorias humanas não se chega à sabedoria da Cruz (cf. Act 17,16ss).

Neste Ano Paulino, temos de pressentir por que caminhos nos conduziria Paulo, se partilhasse hoje, connosco, a missão evangelizadora da Igreja.

Ano Paulino, uma proposta pastoral

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa

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