sábado, 6 de novembro de 2010

Folha Dominical, 2010.11.07

Uma pergunta fundamental

“Morre alguém: É como passos que param… E se fosse uma partida para nova Etapa?

Morre alguém: É como árvore que cai… E se fosse uma semente a germinar uma Terra nova?

Morre alguém: É como uma porta que se fecha… E se fosse uma passagem abrindo-se para outras Paisagens?”

De facto, a morte continua sendo o grande enigma da condição humana… Será a Morte o ponto final absoluto ou apenas o fim de um estado de vida que, como semente ao morrer, se abre para um Futuro insuspeitado? Da resposta a esta pergunta depende muito a nossa postura perante a vida, ou seja: o enfoque e o sentido que lhe damos…

E quem nos dá a resposta?

Como diz E. Chillida: “Da morte, a razão diz-nos que é definitiva. Da Razão, a razão diz-nos que é limitada…” Se ficamos, pois, pela voz da razão, estamos perante uma vida sem futuro ou um futuro sem vida…

Mas a consciência dos limites da razão face a este mistério pode abrir-nos para outra Luz e outras respostas: A Luz e as respostas que nascem da Fé em Jesus Cristo. É Ele que nos garante que Deus é um Deus de vivos e não de mortos, que o seu Amor é fiel e imutável e que, na morte, nos acolhe como Filhos para um abraço de Comunhão e de Vida para sempre.

Por isso proclamamos: -“Creio na Vida Eterna.”

“Mesmo na noite mais triste/ Em tempos de opressão/ Há sempre alguém que resiste/ Há sempre alguém que diz não.”

São palavras de uma velha canção dos anos 60 para enaltecer a coragem de quem se mantinha firme na defesa dos seus nobres ideais e não se deixava ir na corrente…

O livro dos Macabeus, que a Liturgia deste Domingo nos recorda, é, precisamente, o belo testemunho de um Povo que resiste aos que o querem descaracterizar em nome de uma “cultura superior”, e uma exortação à fidelidade mesmo que implique o sacrifício da vida.

Eis uma exortação bem oportuna. Claro que hoje ninguém nos prende ou condena por sermos cristãos… Mas face à cultura reinante, é preciso muita determinação e coragem para vivermos e afirmarmos com coerência a nossa Fé em todos os ambientes e circunstâncias, sem complexos de espécie alguma, como nos recorda S. Paulo…

Uma boa semana nos dê Deus!


Segunda-feira, 08

A igreja estará encerrada

Terça-feira, 09 – Dedicação da Basílica de Latrão

08h00……………

Missa

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Quarta-feira, 10 – S. Leão Magno, papa e doutor da Igreja

19h00……………

Missa

Quinta-feira, 11 – S. Marinho de Tours, bispo

14h30……………

Terço na Igreja

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sexta-feira, 12 – S. Josafat, bispo e mártir

08h00……………

Missa

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sábado, 13

15h00-16h00…

Catequese do 3º, 4º, 5º e 6º Ano

16h10……………

Missa vespertina com as crianças da catequese – Festa da Palavra

16h30-17h20…

Catequese do 1º e 2ºAno

17h30-18h45…

Catequese do 7º, 8º, 9º e 10º Ano

18h20……………

Terço na Igreja

19h00……………

Missa vespertina

Domingo, 14 – DOMINGO XXXIII TEMPO COMUM

09h00……………

Terço na Igreja

09h30……………

Missa

11h00……………

Missa


AVISOS

1. De 07 a 15 de Novembro celebra-se a SEMANA DOS SEMINÁRIOS, este ano subordinada ao tema: “Seminário, Comunidade dos discípulos de Cristo e irmãos no presbitério”.

2. A Vigararia de Matosinhos organizou, para este Mês da Missão 2010 – ESPERANÇA – duas actividades abertas a todos (participa!):

· Dia 19, na Igreja de Matosinhos: Requiem de Fauré

· Dia 26, na Senhora da Hora: Conferência – “Olhar a morte aprofundar a esperança”, pelo Pe José Nuno

3. A partir de agora começaremos a fazer o “Peditório” nas Missas à semana.


SEMANA DOS SEMINÁRIOS

Dizer que os Seminários são o coração da Diocese é bom e oportuno. É bom, porque define a Diocese como uma realidade afectiva, estando ela própria no coração de Cristo, o Bom Pastor. É oportuno, por lembrar que a presença de Cristo se torna sacramento na pessoa dos seus padres, sinais visíveis de Cristo sacerdote e pastor.

Um padre aparece na Igreja, porque a Igreja o pede ao Senhor da messe. Também porque a Igreja descobre e acompanha as vocações que nela vão surgindo, nas famílias, nas paróquias e nos seminários. De certo modo, cada seminarista actualiza em si o caminho do jovem Jesus que, em Nazaré, “crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2, 52).

Acompanhar os nossos Seminários, com oração e generosidade, é acolher este grande mistério e corresponder-lhe de todo o coração. Como todos faremos em mais esta Semana que lhes é dedicada!

Dom Manuel Clemente, Bispo do Porto

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