sábado, 10 de julho de 2010

Folha Dominical, 2010.07.11

Resposta definitiva

Jesus não se perde em discussões académicas… Remete o doutor da Lei para o duro chão da vida e é daí que faz brotar a sua resposta, uma resposta válida para sempre:

O PRÓXIMO é todo aquele que está a teu lado; todo aquele que encontras em apuros na estrada da vida; todo aquele – indivíduo, grupo, instituição, comunidade – cujos problemas, anseios, necessidades, estão à frente dos teus olhos e não podes ignorar nem passar adiante como se te não dissessem respeito.

O SAMARITANO é todo aquele que se compadece com a dor alheia e não “lava as mãos” nem inventa desculpas para passar ao lado…; é todo aquele que é capaz de alterar o seu “programa”, o seu fim de semana para se entregar aos gestos fecundos da participação e da colaboração, da ajuda fraterna e da fraternidade; é todo aquele que não pergunta apenas o que é que os outros podem e devem fazer por ele, mas interroga-se também sobre o que ele mesmo pode e deve fazer pelos outros; é todo aquele que não se sente justo só pelo facto de não fazer mal a ninguém mas está atento a todo o bem que pode realizar e o realiza: é todo aquele que tem consciência de que a indiferença também mata e que só o amor faz viver.

A Parábola do Samaritano coloca-nos, mais uma vez, perante o tipo de Pessoa e de postura que devemos seguir, se queremos, de facto, viver e fazer viver. Esse misericordioso caminhante da Samaria que tem olhos para ver, coração para sentir e mãos para ajudar, não é outro senão JESUS.

Na verdade, antes de proclamar a Parábola, ELE a fez realidade no dia-a-dia da sua vida, passando fazendo o Bem e a todos acolhendo com respeito e amor: um amor incondicional, afectivo, serviçal e generoso até ao fim. Ele é, na verdade, como nos diz S. Paulo “a Imagem de DEUS invisível”, o Espelho da sua Misericórdia salvadora. E n`ELE e por ELE, DEUS se torna verdadeiramente, nosso próximo. E é ELE que nos diz hoje, apontando-nos, mais uma vez, o Samaritano: “Faz assim e viverás”.

De facto só vivem os que fazem viver…

Uma boa semana nos dê Deus!

Segunda-feira, 12

07h00-08h00…

ROGAI. Cadeia Diocesana de Oração

08h00……………

Missa

Terça-feira, 13

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Quarta-feira, 14

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

19h00-21h00…

Missa

Quinta-feira, 15 – S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja

14h30……………

Terço na Igreja

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sexta-feira, 16 – Nossa Senhora do Carmo

08h00……………

Missa

17h00-19h30…

Cartório Paroquial

Sábado, 17 – Bb. Inácio de Azevedo, presbítero e Companheiros, mártires

18h20……………

Terço na Igreja

19h00……………

Missa vespertina

Domingo, 18 – XVI DOMINGO COMUM

09h00……………

Terço na Igreja

09h30……………

Missa

11h30……………

Missa

12h00……………

Baptismos


AVISOS

1. Estamos prolongar um pouco mais o prazo das matrículas para as crianças que virão, pela primeira vez, para a Catequese. São feitas no Cartório paroquial [de terça a sexta-feira entre as 17h00 e as 19h30. [O que é necessário: cédula de vida cristã da criança; cédula civil; 10,00€ para catecismo e material].

2. Não esquecer que estão já a ser feitas as inscrições para a Peregrinação a Fátima, nos dias 4 e 5 de Setembro. As inscrições fazem-se aos domingos de manhã no salão paroquial.


REPENSAR JUNTOS A PASTORAL DA IGREJA EM PORTUGAL

A Conferência Episcopal Portuguesa decidiu promover um caminho para “repensar a pastoral da Igreja em Portugal”, de modo a adequá-la melhor ao mandato recebido de Jesus e às circunstâncias actuais. Como ponto de partida, foi elaborado o documento “Formação para a missão – formação na missão”. Nele se aponta este objectivo: “encontrar uma compreensão comum a todas as Igrejas de Portugal dos caminhos da missão e enunciar prioridades de opções e dinâmicas de acção com as quais todas as Dioceses se comprometam”. E refere-se como método a leitura dos “sinais dos tempos”, segundo a perspectiva do Concílio Vaticano II (cf. GS 4 e 11).

Neste esforço para repensar a pastoral, pretende-se envolver num caminho sinodal, em comunhão e colaboração, a nível diocesano e nacional, os múltiplos agentes pastorais (bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, movimentos, associações de fiéis e outras obras eclesiais). Assim, o itinerário percorrerá várias etapas, como se dirá mais abaixo. Não de trata de realizar um sínodo nacional mas tão só adoptar o espírito e o estilo sinodal.

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