O nosso primeiro e principal campo de acção é a nossa própria vida e o espaço que ocupamos neste Mundo de que somos parte. É aí que podemos trabalhar e contribuir para que haja:
mais luz ou mais trevas; mais verdade ou mais mentira; mais paz ou mais discórdia; mais sinceridade ou mais hipocrisia; mais esperança ou mais derrotismo; mais Fé ou mais descrença; mais generosidade ou mais egoísmo; mais interesse ou mais alheamento; mais participação ou mais comodismo; mais progresso ou mais estagnação; mais alegria ou mais azedume; mais compreensão e perdão ou mais rancor e vingança; mais vida ou mais morte…
No principio de mais um Ano, cada um de nós se disponha a merecê-lo dando o seu melhor contributo para aquela família, aquela Sociedade, aquela Paróquia, aquela Igreja que desejamos… Também depende de cada um!
Celebramos hoje aquela humilde Serva onde a Palavra de DEUS encontrou pleno acolhimento e incarnou para habitar no meio de nós,
Por essa razão, Ela é também nossa Mãe. E sob a sua bênção e protecção colocamos a nossa vida e o Novo Ano. Um Novo Ano é também e sempre convite a um novo recomeço nos caminhos da justiça, da Fé e do Amor, rumo àquela Paz que desejamos para a nossa vida e para o nosso Mundo. Paz que é Dom de DEUS mas, também, tarefa que nos cabe assumir e realizar.
Na sua Mensagem para este 1º Dia do Ano –DIA MUNDIAL DA PAZ – o Papa Bento XVI vem lembrar-nos que a Família é escola insubstituível na educação para a Paz. Mas também na Família a Paz nunca é tarefa concluída: é sempre tarefa a recomeçar…
Um Feliz Ano de 2008 na certeza de que
Dia Mundial da Paz
Da mensagem de BENTO XVI:
FAMÍLIA HUMANA, COMUNIDADE DE PAZ
“É fundamental “sentir” a Terra como “nossa casa comum” e escolher, para uma gestão da mesma ao serviço de todos, a estrada do diálogo em vez de decisões unilaterais. Podem-se aumentar, se for necessário, os lugares institucionais a nível internacional, para se enfrentar conjuntamente o governo desta nossa “casa”, mas o que mais conta é fazer maturar nas consciências a convicção da necessidade de colaborar responsavelmente”.
“Uma família vive em paz se todos os seus componentes se sujeitam a uma norma comum: é esta que impede o individualismo egoísta e que mantém unidos os indivíduos, favorecendo a sua coexistência harmoniosa e laboriosidade para o fim comum. Tal critério, em si óbvio”, vale também para as comunidades mais amplas: desde as locais passando pelas nacionais, até à própria comunidade internacional. Para se gozar de paz, há necessidade de uma lei comum que ajude a liberdade a ser verdadeiramente tal, e não um arbítrio cego, e que proteja o fraco da prepotência do mais forte.”
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